A secção de Braga do Partido Popular Monárquico (PPM) defendeu ontem a necessidade da Câmara Municipal de Braga tomar medidas que previnam a ocorrência de novos atropelamentos à saída do túnel da Avenida da Liberdade. Tendo como pano de fundo o recente atropelamento de um peão, o PPM recomenda a autarquia que «coloque barreiras físicas de vedação, em ambos os lados dos passeios, desde o cruzamento com a Rua do Raio até ao seguinte cruzamento com a Rua 25 de Abril».
«Desta forma, poder-se-á evitar mais acidentes de atropelamento, que estão a acontecer com grande frequência nessa via de comunicação, evitando-se assim, para além dos infindáveis congestionamentos de trânsito, o sofrimento humano desnecessário», sublinha a nota que os monárquicos enviaram ao Diário do Minho, na qual não poupam a pressa que o Município colocou na execução das obras de prolongamento do túnel.
Acusando o executivo presidido por Mesquita Machado de colocar «tanta pressa» na conclusão do prolongamento do túnel, que não foi salvaguardada a segurança dos peões, o PPM considera que «a obra, tal qual como está, não oferece nenhuma segurança aos peões», que «atravessam com a maior das facilidades ambas as margens da via de circulação, esquecendo-se de que se trata, não de uma estrada de circulação normal, mas de uma autêntica via rápida dentro da própria cidade».
Salienta o PPM que a pressa colocada na conclusão das obras não foi imune à pressão que caracteriza os períodos eleitorais em que «os “políticos da terra” se apressam em fazer e concluir obras para que outros cidadãos, mais incautos, se esqueçam de tudo aquilo que de menos bom aconteceu nesse último mandato».«Braga, lamentavelmente, não fugiu à regra. Por isso, com as eleições autárquicas marcadas para o dia 11 de Outubro, houve necessidade de “fazer obra” a qualquer custo», comenta a estrutura monárquica, vincando que no prolongamento do túnel «trabalhou-se de dia e até durante o período nocturno».