-COMUNICADO-
Enquanto militantes legais e activos do
PPM, com sobejas provas dadas de lealdade institucional, não podemos deixar de
manifestar publicamente a nossa preocupação relativamente a atitudes e acções
que, em nome do PPM, têm vindo a ser desencadeadas e cujos efeitos prejudicam a
imagem de credibilidade, rigor e maturidade, pela qual sempre nos batemos
empenhadamente.
Com efeito, emergindo, não se sabe de que
águas, começou a impor-se, desde há certo tempo, em alguns blogues do PPM
(Norte, Barcelos, Vila Verde e Amares, Esposende, Matosinhos, Trás os Montes e
Alto Douro, Partido Popular Monárquico, etc.) a figura do Sr.
Alfredo Côrte-Real, cujos cargos, títulos e actividades
diárias, ilustradas e contadas ao pormenor, absorvem os conteúdos, numa
lamentável demonstração de exibicionismo não-realista, sem que se possa colher
qualquer mensagem idónea ou útil, ou mesmo relacionada com o projecto político
do PPM.
Por outro lado, o Sr. Côrte-Real,
querendo, porventura, colmatar a vacuidade do seu estranho discurso com a
“pomposidade” dos títulos que ostenta, eis que se apresenta (publicamente!)
identidades enganadoras:
Mandatário do PPM Norte
Presidente da Distrital de Braga
Conselheiro Nacional
Mandatário e porta-voz das Candidaturas
de António Trancoso (Matosinhos) e de João Paulo Silva (Esposende)
Chanceler Dr.
Representante e porta-voz do Sr. D.
Filipe de Loulé
Conde
Gestor de empresas
Dom Alfredo
Etc., etc.
Não obstante o seu ”impressionante”
currículo, o Sr. Alfredo Côrte-real, no que se refere ao PPM, até ao dia 1 de
Agosto de 2009, data da ultima reunião do Conselho Nacional, não havia sido
nomeado para qualquer dos cargos que tem assumido, quanto mais não seja, pela
banal circunstância de se encontrar, à data, incurso, tal como o seu
"adjunto" António dos Santos Matos, no disposto no ponto 2 do art.º
14º dos Estatutos do PPM, que determina que:
"Cessa a inscrição no Partido dos
filiados que deixem de pagar quotas por um período superior a três anos".
Tal situação foi, de resto, denunciada na
referida reunião do Conselho Nacional, tendo ficado exarada na respectiva acta.
Há, assim, que repor a justeza desta
situação, tentando evitar que a imagem do PPM continue a ser desvirtuada por um
padrão global de grandiosidade apresentado pelo Sr. Alfredo Côrte-Real,
consistente de fantasias de êxito ilimitado, crenças de que é “especial” e
exagero na exaltação de títulos, talentos e realizações, esperando ver, com
isso, reconhecido um estatuto de superioridade sem fundamentação proporcional,
por quem não tem legitimidade moral ou institucional para representar ou falar
em nome do Partido.
Pela dignidade e bom-nome que queremos
para o Partido Popular Monárquico.
Adrião Saraiva Gonçalves