Mudar o regime Servir Portugal

Manuel Beninger

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

COMUNICADO


-COMUNICADO-

Enquanto militantes legais e activos do PPM, com sobejas provas dadas de lealdade institucional, não podemos deixar de manifestar publicamente a nossa preocupação relativamente a atitudes e acções que, em nome do PPM, têm vindo a ser desencadeadas e cujos efeitos prejudicam a imagem de credibilidade, rigor e maturidade, pela qual sempre nos batemos empenhadamente.

Com efeito, emergindo, não se sabe de que águas, começou a impor-se, desde há certo tempo, em alguns blogues do PPM (Norte, Barcelos, Vila Verde e Amares, Esposende, Matosinhos, Trás os Montes e Alto Douro, Partido Popular Monárquico, etc.) a figura do Sr. Alfredo Côrte-Real, cujos cargos, títulos e actividades diárias, ilustradas e contadas ao pormenor, absorvem os conteúdos, numa lamentável demonstração de exibicionismo não-realista, sem que se possa colher qualquer mensagem idónea ou útil, ou mesmo relacionada com o projecto político do PPM.

Por outro lado, o Sr. Côrte-Real, querendo, porventura, colmatar a vacuidade do seu estranho discurso com a “pomposidade” dos títulos que ostenta, eis que se apresenta (publicamente!) identidades enganadoras:

Mandatário do PPM Norte
Presidente da Distrital de Braga
Conselheiro Nacional
Mandatário e porta-voz das Candidaturas de António Trancoso (Matosinhos) e de João Paulo Silva (Esposende)
Chanceler Dr.
Representante e porta-voz do Sr. D. Filipe de Loulé
Conde
Gestor de empresas
Dom Alfredo
Etc., etc.

Não obstante o seu ”impressionante” currículo, o Sr. Alfredo Côrte-real, no que se refere ao PPM, até ao dia 1 de Agosto de 2009, data da ultima reunião do Conselho Nacional, não havia sido nomeado para qualquer dos cargos que tem assumido, quanto mais não seja, pela banal circunstância de se encontrar, à data, incurso, tal como o seu "adjunto" António dos Santos Matos, no disposto no ponto 2 do art.º 14º dos Estatutos do PPM, que determina que:

"Cessa a inscrição no Partido dos filiados que deixem de pagar quotas por um período superior a três anos".

Tal situação foi, de resto, denunciada na referida reunião do Conselho Nacional, tendo ficado exarada na respectiva acta.

Há, assim, que repor a justeza desta situação, tentando evitar que a imagem do PPM continue a ser desvirtuada por um padrão global de grandiosidade apresentado pelo Sr. Alfredo Côrte-Real, consistente de fantasias de êxito ilimitado, crenças de que é “especial” e exagero na exaltação de títulos, talentos e realizações, esperando ver, com isso, reconhecido um estatuto de superioridade sem fundamenta­ção proporcional, por quem não tem legitimidade moral ou institucional para representar ou falar em nome do Partido.

Pela dignidade e bom-nome que queremos para o Partido Popular Monárquico.


Adrião Saraiva Gonçalves