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Manuel Beninger

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Países Ricos - Países Pobres

A diferença entre os países pobres e os ricos não é a idade do país. Isto pode ser demonstrado por países como Índia e Egipto, que tem mais de 2000 anos e são pobres. Por outro lado, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, que há 150 anos eram inexpressivos, hoje são países desenvolvidos e ricos.

A diferença entre países pobres e ricos também não reside nos recursos naturais disponíveis. O Japão possui um território limitado, 80% montanhoso, inadequado para a agricultura e a criação de gado, mas é a segunda economia mundial. O país é como uma imensa fábrica flutuante, importando matéria-prima do mundo todo e exportando produtos manufacturados. Outro exemplo é a Suíça, que não planta cacau mas tem o melhor chocolate o mundo. No seu pequeno território cria animais e cultiva o solo durante apenas quatro meses no ano. Não obstante, fabrica lacticínios da melhor qualidade. É um país pequeno que passa uma imagem de segurança, ordem e trabalho, o que o transformou na caixa forte do mundo.

De forma análoga, os executivos de países ricos que se relacionam com seus pares de países pobres mostram que não há diferença intelectual significativa.

A raça ou a cor da pele também não são importantes: imigrantes rotulados de preguiçosos nos seus países de origem são a força produtiva de países europeus ricos.

Qual é então a diferença?

A diferença é a atitude das pessoas, moldada ao longo dos anos pela educação e pela cultura. Ao analisarmos a conduta das pessoas nos países ricos e desenvolvidos, constatamos que a grande maioria segue os seguintes princípios de vida:


A ética, como princípio básico;

A integridade;

A responsabilidade;

O respeito pelas leis e regulamentos;

O respeito pelos direitos dos demais cidadãos;

O amor ao trabalho;

O esforço pela poupança e pelo investimento;

O desejo de superação;

A pontualidade.


E agora pergunto eu:

Por onde andam estes princípios?