Mudar o regime Servir Portugal

Manuel Beninger

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Exige-se no mínimo... um olhar atento à pobreza

Em cada 100 euros que o patrão paga pela minha força de trabalho, o Estado, e muito bem, tira-me 20 euros para o IRS e 11 euros para a Segurança Social.

- O meu patrão, por cada 100 euros que paga pela minha força de trabalho, é obrigado a dar ao Estado, e muito bem,mais 23,75 euros para a Segurança Social.
- E por cada 100 euros de riqueza que eu produzo, o Estado, e muito bem, retira ao meu patrão outros 33 euros.
- Cada vez que eu, no supermercado, gasto os 100 euros que o meu patrão pagou, o Estado, e muito bem, fica com 21 euros para si.

Em resumo:
Quando ganho 100 euros, o Estado fica quase com 55;
Quando gasto 100 euros, o Estado, no mínimo, cobra 21;
Quando lucro 100 euros, o Estado enriquece 33;
Quando compro um carro, uma casa, herdo um quadro, registo os meus negócios ou peço uma certidão, o Estado, e muito bem, fica com quase metade das verbas envolvidas no caso.

Eu pago, e acho muito bem, portanto exijo:
- Um sistema de ensino que garanta cultura, civismo e futuro Emprego para os meus filhos;
- Serviços de saúde exemplares;
- Um hospital bem equipado a menos de 20 km da minha casa;
- Estradas largas, sem buracos e bem sinalizadas em todo o país;
- Auto-estradas sem portagens;
- Tribunais com capacidade para decidir processos em menos de um ano;
- Uma máquina fiscal que cobre igualitariamente os impostos.

Eu pago, e por isso quero ter, quando lá chegar, a reforma garantida;
Jardins públicos e espaços verdes bem tratados e seguros;
Polícia eficiente e equipada;
Os monumentos do meu País bem conservados e abertos ao público, uma orquestra sinfónica;
Filmes criados em Portugal.

E, no mínimo,

que não haja um único caso de fome e miséria nesta terra.