O presidente do Partido Popular Monárquico (PPM) anunciou hoje que a força política concorrerá a todos os círculos eleitorais nas Legislativas de 5 de Junho e terá constituída até 15 de Abril, pela primeira vez, uma estrutura na Madeira.
Paulo Estêvão falava no Funchal depois de uma reunião da comissão política e do conselho nacional do PPM, que determinou que as próximas eleições são a "oportunidade de fazer uma revolução pacífica no sistema político" de Portugal.
Salientou que o PPM tem 37 anos de existência e é o quatro partido mais antigo do país, apontando que o "velho rotativismo partidário entre PSD e PS conduziram o país a um beco sem saída", pelo que Portugal "está pronto para votar diferente e quebrar as amarras da sujeição ao clientelismo partidário".
"A presente crise económica, social e política representa um momento de mudança", disse.
O líder do PPM apontou como prioridades do partido "recuperar o país da presente crise económica e orçamental", apostando em políticas centradas no estímulo ao crescimento e na diminuição da despesa supérflua do Estado.
Quer ainda "atacar a crise social", reformulando por completo a matriz das políticas vigentes, "promover uma nova geração de políticas nas áreas da educação", "reconfigurar a justiça" que considera "um cancro nacional", o que passa, entre outros aspectos pela responsabilização dos juízes que "de forma reiterada erram nas suas decisões".
O responsável do PPM reafirmou a intenção do partido de participar nos próximos dois actos eleitorais (legislativas nacionais e regionais em Outubro) na Madeira, pela primeira vez com uma estrutura própria, apontando que "estão a ser ultimados os contactos" e que todos os cabeças de lista estarão definidos até 15 de Abril.
Paulo Estêvão mencionou que as eleições de 5 de Junho serão "fundamentais" e as "primárias" para as legislativas regionais de Outubro na Madeira, considerando que "fazem parte do mesmo processo político".
A eliminação do cargo de Representante da República, o reforço das competências constitucionais atribuídas às regiões autónomas, criação da euro-região da Macaronésia, estabilização e reforço dos mecanismos referentes às transferências do Orçamento de Estado para a Madeira e Açores, são algumas das componentes programáticas do PPM para os dois arquipélagos.
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