Partido Popular Monárquico
“É preciso dizer basta e correr com estes políticos daqui para fora”
“A expectativa é que pelo menos as pessoas oiçam o que temos a dizer”, sublinhou Manuel Sampayo, cabeça de lista por Vila Real do Partido Popular Monárquico (PPM) que, no dia 23, fez uma acção de campanha de contacto com a população no centro histórico da capital de distrito transmontana.
Segundo o mesmo responsável, a grande bandeira da candidatura vila-realense é a aposta na agricultura, incentivando as populações a regressar ao campo. “Temos que parar de importar produtos do estrangeiro quando temos capacidade para produzir aqui tudo que precisamos para a nossa subsistência”, defendeu.
A comitiva do PPM foi acompanhada por Manuel Beninger, vice-presidente do partido, que, lembrando o facto de Portugal importar três quartos do que consome”, sublinhou que “o país não pode continuar neste caminho”. “Temos que incentivar os agricultores a produzir, os jovens a regressar ao campo. Temos que apostar na agricultura como uma solução para o desemprego”, reforçou o mesmo responsável político, que afirma ser necessário pôr fim “aos subsídios que vêm da Comunidade Europeia para o abate da vinha e de outras estruturas agrícolas”.
A nível nacional, o objectivo do partido é “eleger um deputado popular monárquico”, um representante do PPM que dê um importante contributo para o novo parlamento, um parlamento “que se prevê de crise e dificuldades” a nível das finanças públicas, situação que “é fruto destes governos socialistas, republicanos e laicos, que têm conduzido Portugal por um caminho sem fim, sem moral, sem princípios e sem ética”.
“Somos o único partido político monárquico em Portugal, por isso durante esta campanha queremos também alertar para a necessidade de uma constituição mais democrática do que a que temos”, sublinhou.
Manuel Beninger teceu ainda fortes críticas aos últimos governos que estiveram no poder, socialista e social-democrata, e que deixaram aos portugueses “um património despesista, um legado de miséria e desemprego”. “Esta república existe para servir os que lá estão. Queremos um chefe de Estado que seja isento, preparado e esteja acima desta política vergonhosa de compadrios, cunhas e favores políticos”.
“É preciso dizer basta. É de pau de marmeleiro que temos que correr com estes políticos daqui para fora”, reforçou o vice-presidente do PPM.
Jornal “Voz de Trás-os-Montes”