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Manuel Beninger

sábado, 17 de setembro de 2011

Centro histórico de Guimarães recua no tempo: Feira Afonsina decorre este fim-de-semana

Certame apresenta recriação histórica do condado portucalense

Jornal “Diário do Minho” de 17 de Setembro, pág. 10


As principais praças do centro histórico de Guimarães são palco, este fim-de-semana, da primeira edição da Feira Afonsina. Trata-se de uma recriação histórica do condado portucalense que envolve o comércio local e empresta intensa animação.

Até ao próximo domingo, as principais praças do centro histórico vimaranense, classificado como Património Mundial, recuam até século XI, numa recriação histórica que pretende tirar partido do património arquitectónico e reforçar a atractividade turística da cidade. O evento surge de uma parceria com a Câmara Municipal de Guimarães e integra a programação de Espaço Público, da Capital Europeia da Cultura (CEC) 2012.

O certame abriu ontem e as primeiras impressões foram «bastante positivas», sobretudo porque «envolve quase todo o comércio do centro histórico», valorizou o responsável pela programação do Espaço Público, José Bastos. Nos últimos dias, a recepção dos comerciantes ao evento «cresceu exponencialmente», fazendo antever um fim-de-semana intenso, pontuado por quadros e momentos que recriam alguns dos episódios mais marcantes da fundação de Portugal.

Com propósitos de atracção e dinamização turística, a organização do evento procurou «introduzir o máximo de rigor histórico, sem entrar em fundamentalismos que pudessem desvirtuar o objectivo da grande participação». Neste contexto, a animação prevista para os três dias da “Feira Afonsina” tem como palco o centro histórico, mais concretamente os Largos da Oliveira e Cónego José Maria Gomes, Praça de S. Tiago e Rua de Santa Maria. O evento, que une a história, tradições, artesanato e gastronomia vimaranenses tem o propósito de ganhar ainda maior dimensão no próximo ano.

«Estamos satisfeitos com as primeiras impressões e os indícios que temos recebido permitem-nos sonhar, em 2012, com o desafio de estender o evento até ao Castelo, mesmo que logisticamente encerre um grande desafio. Vamos ter que ter zonas de ligação muito bem trabalhadas e isso implica algum investimento, mas continua a ser o nosso objectivo, mesmo porque queremos trabalhar a época afonsina e faz todo o sentido ter o Castelo no cenário», concluiu José Bastos.