A importância de união entre monarquistas.
Sabemos todos que uma casa dividida contra si mesma não tem como agir com eficiência.
A monarquia, pelos seus fundamentos teóricos, admite a pluralidade de ideias e de concepções político-partidárias, já que nela, mesmo em épocas bastante recuadas no tempo, sempre houve a presença simultânea de pessoas das mais diversas opiniões participando de cúpulas administrativas e/ou de assessoria a monarcas que eram os conselheiros da coroa.
Aliás, só faz sentido a existência de conselheiros em vista da inexistência de unanimidade natural entre as pessoas.
O que desejo enfatizar é que não é necessária a unanimidade para a existência de um movimento político. Mas, por outro lado, é necessário o respeito entre as várias maneiras de pensar sobre como trabalhar e que ideias principais defender.
Tornar herética a opinião discordante e com isso condená-la à extinção ou simplesmente excluí-la do convívio dos demais não é uma boa e eficiente forma de se conseguir o sucesso em política.
A monarquia, sempre é bom lembrar, é um regime político e como tal deve ser encarada.
Deixemos de lado a discussões bizantinas e fixemo-nos todos no nosso grande objetivo patriótico e humanista de restauração monárquica no Brasil.