A Alemanha começou por ser ocupada por tribos teutónicas que tinham sido repelidas para lá do reno por Júlio César, durante a Campanha das Gálias, em 58 a. C.
Quando o Império Romano ruiu, foram criados oito reinos germânicos, os quais se consolidaram numa única unidade, por acção dos Francos sob as ordens de Carlos Magno no século VIII,que impôs a religião cristã ao seu domínio.
A região tornou-se parte integrante do Sacro Império Romano-Germânico em 962 e o imperador Otão I, começou a colonização das terras a leste do Elba.
Os príncipes germânicos foram gradualmente recuperando o seu poder, nos séculos XI e XII. O domínio imperial foi substituído em 1438, quando se iniciou o ongo governo dos Habsburgos.
Em 1521, o imperador Carlos V, confrontou-se com o líder protestante Martinho Lutero na Dieta de Worms; o crescimento do movimento da reforma apressou a fragmentação da Alemanha.
A região, compreendendo então centenas de estados, foi por último completamente despedaçada pela Guerra dos Trinta Anos.
Quando a conflagração acabou, o Brandeburgo-Prússia emergiu como força capaz de desafiar a supremacia austríaca.
No fim das guerras napoleónicas, os estados tinham-se reduzido a 39.
No Congresso de Viena, de 1815, esses estados foram agrupados de forma vaga, com novos territórios, na Confederação Germânica, sob a tutela austríaca.
O anseio por uma unidade nacional conduziu a manifestações e sublevações, bem como à exigência dum parlamento nacional, patente na revolução de 1848, que se estendeu a toda a Europa.
A Confederação foi desenvolvida como resultado da Guerra Austro-prussiana e, em 1867, todo o norte da Alemanha formou uma nova Confederação da Alemanha Sertentrional sob controlo prussiano.
Depois da vitória sobre a França e a àustria, a nova Confederação foi substituída pelo Segundo Império Germânico, em 1871, e Guilherme I da Prússia foi proclamado imperador.
Na sequência da derrota alemã na Primeira Guerra Mundial, uma revolução derrubou a monarquia e criou a República de Weimar. Mas os efeitos devastadores das reparações de guerra e a Depressão económica mundial, ajudaram Hitler a tornar-se chanceler e fundar o Terceiro reich em 1933.
A Alemanha seguiu uma política de rearmamento e Hitler desencadeou a Segunda Guerra Mundial, em 1939, ao invadir a Polónia. Depois da derrota de 1945, o país foi dividido e seria reunificado após o colapso comunista.
Quanto à França, os primeiros habitantes remontam a tempos pré-históricos.
Os gauleses – povo predominantemente celta – migraram para França a partir do vale do Reno em cerca de 1200 a. C., tendo sido conquistados pelos romanos cerca de 50 a.C.
Após a queda de Roma em 476, toda a Gália foi invadida por tribos idas de toda a Europa, tendo sido alvo de disputa entre muitos dos seus governantes rivais.
Carlos magno foi, sem dúvida, um dos mais poderosos e entre os século VII e VIII expandiu o seu império de forma a abranger a maior parte da Europa Ocidental.
À dinastia Carolínia, fundada por Carlos Magno, sucederam os Capetos até 1328, ano em que o trono passou para Filipe I.
Este, desencadeou a Guerra dos Cem Anos que causou a perda de todos os territórios que a Inglaterra possuía em França, à excepção de Calais, obtidos quer por conquista quer por alianças matrimoniais régias.
A revolução Francesa de 1789 provocou a queda da monarquia e o estabelecimento da primeira República, em 1792.
Sucedeu-lhe o primeiro império napoleónico em 1804.
Em 1814, a abdicação forçada de Napoleão,levou à restauração da monarquia, chefiada pela Casa de Bourbon, com Louis XVIII.
Napoleão regressou do exílio e criou o Segundo Império até 1852, e, por esta altura, a expansão do Império Francês alargara-se ao norte de África, Sudoeste Asiático e Pacífico.
Em 1870 estabeleceu-se o que seria designado como Terceira república, depois do exílio de Napoleão III e a derrota francesa na Guerra Franco-Prussiana.
Esta república capitulou em 1940, perante a Alemanha nazi.
O movimento de resistência dos franceses livres, fundado Por Charles De Gaulle, auxiliou as forças aliadas a libertar a França em 1944, abrindo dessa forma o caminho para o estabelecimento da IV República em 1946.
A guerra da Indochina e o crescente sentimento de nacionalismo nas colónias francesas provocou a queda desta república em 1958.
Foi substituída pela V República, sob a presidência de Charle De Gaulle, que ajudou a restabelecer a supremacia da França na Europa e concedeu a independência a quase todas as colónias francesas.
Em 1957 o país foi um dos mebros fundadores da Comunidade Económica Europeia.
François Mitterrand foi eleito o primeiro presidente socialista em 1981. Em 1982, exigiu que se realizasse um referendo que endossou, de forma tangencial, o Tratado de Maastricht que visava a unificação da Europa.
Actualmente, a mesma Europa obedece ao eixo franco-alemão - «MERKOZY» - onde imperam a chanceler Angela Merkel e o presidente Sarkozy, que se limitam a zelar pelos interesses desses dois países, que se sobrepõem constantemente a todos os outros, fazendo com que caiam governos e sejam substituídos por tecnocratas e à revelia dos povos, colocando as democracias europeias em sérios riscos, devido à humilhante submissão dos restantes membros, que conduzem os povos à fome e à miséria.
Fonte: Um Povo à Rasca