PETIÇÃO PARA A MANUTENÇÃO DO FERIADO OFICIAL DO 1º DE DEZEMBRO EVOCATIVO DA RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA DE PORTUGAL
Senhor Presidente da República:
Senhora Presidente da Assembleia da República:
Senhor Primeiro Ministro:
Senhor Presidente do Supremo Tribunal de Justiça:
Senhor Presidente do PPD/PSD - Partido Social Democrata:
Senhor Presidente do CDS/PP - Partido Popular:
Senhora Presidente do PS - Partido Socialista:
Senhor Secretário-Geral do PS - Partido Socialista:
Senhor Secretário-Geral do PCP - Partido Comunista Português:
Senhor Coordenador do BE - Bloco de Esquerda:
Senhor líder parlamentar do PPD/PSD:
Senhor líder parlamentar do CDS/PP:
Senhor líder parlamentar do PS:
Senhora líder parlamentar do Partido Ecologista “Os Verdes”:
Senhor líder parlamentar do PCP:
Senhor líder parlamentar do BE:
É com perplexidade e indignação que os abaixo-assinados tiveram conhecimento dos rumores de que diversos sectores da classe política portuguesa se preparam para eliminar o feriado do 1.º de Dezembro, evocativo da Restauração da Independência plena de Portugal, a 1 de Dezembro de 1640, bem como da afirmação das suas Identidade, Língua e Cultura.
Repudiamos a peregrina e antipatriótica intenção, caso exista:
1.º Na verdade o Dia 1.º de Dezembro – Dia da Restauração – é uma data que, a par do Dia 10 de Junho, une toda a Nação Portuguesa, em torno da sua Bandeira, do seu Hino, da sua História, dos seus Santos e Heróis.
2.º O Dia 1.º de Dezembro constitui a origem e a matriz dos Feriados Oficiais Portugueses. Se não tivesse existido o Dia 1.º de Dezembro de 1640, não haveria 10 de Junho, 5 de Outubro, 25 de Abril ou 1.º de Maio, pois a agenda dos Feriados Oficiais Portugueses coincidiria com a de Madrid.
3.º Quanto muito, o Dia 10 de Junho seria o dia da Região Autónoma Portugal, que talvez mantivesse o título honorífico de Reino.
4.º No corrente ano de 2011 e na segunda década do novo século, se os órgãos de soberania pretendem, coerentemente, manter a união de toda a Nação Portuguesa em torno dos pesadíssimos sacrifícios exigidos ao nosso velho Estado-Nação pela “troika” dos credores internacionais e pelo directório germano-francês, então que não atentem contra a dignidade, a identidade, a individualidade e a auto-estima de Portugal e respeitem a sua História, os seus valores, quase milenares, bem como a afirmação da Língua e da Cultura Portuguesas, que ao Dia 1.º de Dezembro de 1640 devem a sua existência.
Lisboa, 1 de Dezembro de 2011
A SOCIEDADE HISTÓRICA DA INDEPENDÊNCIA DE PORTUGAL
Os signatários