Mudar o regime Servir Portugal

Manuel Beninger

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Petição para a manutenção do feriado oficial do 1º de Dezembro

PETIÇÃO PARA A MANUTENÇÃO DO FERIADO OFICIAL DO 1º DE DEZEMBRO EVOCATIVO DA RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA DE PORTUGAL


Senhor Presidente da República:

Senhora Presidente da Assembleia da República:

Senhor Primeiro Ministro:

Senhor Presidente do Supremo Tribunal de Justiça:

Senhor Presidente do PPD/PSD - Partido Social Democrata:

Senhor Presidente do CDS/PP - Partido Popular:

Senhora Presidente do PS - Partido Socialista:

Senhor Secretário-Geral do PS - Partido Socialista:

Senhor Secretário-Geral do PCP - Partido Comunista Português:

Senhor Coordenador do BE - Bloco de Esquerda:

Senhor líder parlamentar do PPD/PSD:

Senhor líder parlamentar do CDS/PP:

Senhor líder parlamentar do PS:

Senhora líder parlamentar do Partido Ecologista “Os Verdes”:

Senhor líder parlamentar do PCP:

Senhor líder parlamentar do BE:


É com perplexidade e indignação que os abaixo-assinados tiveram conhecimento dos rumores de que diversos sectores da classe política portuguesa se preparam para eliminar o feriado do 1.º de Dezembro, evocativo da Restauração da Independência plena de Portugal, a 1 de Dezembro de 1640, bem como da afirmação das suas Identidade, Língua e Cultura.

Repudiamos a peregrina e antipatriótica intenção, caso exista:

1.º Na verdade o Dia 1.º de Dezembro – Dia da Restauração – é uma data que, a par do Dia 10 de Junho, une toda a Nação Portuguesa, em torno da sua Bandeira, do seu Hino, da sua História, dos seus Santos e Heróis.

2.º O Dia 1.º de Dezembro constitui a origem e a matriz dos Feriados Oficiais Portugueses. Se não tivesse existido o Dia 1.º de Dezembro de 1640, não haveria 10 de Junho, 5 de Outubro, 25 de Abril ou 1.º de Maio, pois a agenda dos Feriados Oficiais Portugueses coincidiria com a de Madrid.

3.º Quanto muito, o Dia 10 de Junho seria o dia da Região Autónoma Portugal, que talvez mantivesse o título honorífico de Reino.

4.º No corrente ano de 2011 e na segunda década do novo século, se os órgãos de soberania pretendem, coerentemente, manter a união de toda a Nação Portuguesa em torno dos pesadíssimos sacrifícios exigidos ao nosso velho Estado-Nação pela “troika” dos credores internacionais e pelo directório germano-francês, então que não atentem contra a dignidade, a identidade, a individualidade e a auto-estima de Portugal e respeitem a sua História, os seus valores, quase milenares, bem como a afirmação da Língua e da Cultura Portuguesas, que ao Dia 1.º de Dezembro de 1640 devem a sua existência.

Lisboa, 1 de Dezembro de 2011

A SOCIEDADE HISTÓRICA DA INDEPENDÊNCIA DE PORTUGAL

Os signatários

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