Em 1846, as heroicas mulheres do Minho deram início a uma revolta popular contra a ditadura de Costa Cabral, tomaram de assalto as repartições de finanças onde destruíram as “papeletas da roubalheira” e expulsaram a soldadesca enviada para reprimir a revolta.
O levantamento popular começou na Póvoa de Lanhoso e espalhou-se rapidamente a todo o Minho e norte do país em geral. A exumação de um cadáver que havia sido sepultado na igreja foi o rastilho. Os sinos tocaram a rebate e, de rebelião em rebelião, a revolta foi adquirindo um caráter de guerrilhas populares até que a Rainha D. Maria II se viu forçada a demitir o governo.
A opressão fiscal e a prepotência do governo cartista de Costa Cabral tiveram na revolta da Maria da Fonte uma resposta à altura que constitui uma lição da História. Pena é que nem todos saibam aprender com o passado!
“Viva a Maria da Fonte
A cavalo e sem cair
Com a corneta na boca
A tocar a reunir
“Viva a Maria da Fonte
A cavalo e sem cair
Com a corneta na boca
A tocar a reunir
“Viva a Maria da Fonte
A cavalo e sem cair
Com a corneta na boca
A tocar a reunir
“Viva a Maria da Fonte
A cavalo e sem cair
Com a corneta na boca
A tocar a reunir
“Viva a Maria da Fonte
A cavalo e sem cair
Com a corneta na boca
A tocar a reunir
Eia avante, portugueses
Eia avante, não temer
Pela santa liberdade
Triunfar ou perecer! (refrão)
Lá raiou a liberdade
Que a nação há-de aditar
Glória ao Minho, que primeiro
O seu grito fez soar!
Essa mulher lá do Minho
Que da foice fez espada
Há-de ter na lusa história
Uma página dourada!”
- Hino da Maria da Fonte
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