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Manuel Beninger

domingo, 8 de abril de 2012

PPM e MPT “não chegam a acordo” para coligação eleitoral

O Partido Popular Monárquico (PPM) disse hoje que “rompeu o pré-acordo” com o Movimento Partido da Terra (MPT) para uma coligação às eleições regionais dos Açores alegando “diferenças insanáveis”, contudo garantiu que a Plataforma de Cidadania “vai a votos”.
 “Já tínhamos chegado a um pré-acordo. Mas, no âmbito do protocolo que estávamos a tentar concretizar, surgiram grandes diferenças e divergências em relação à visão das duas forças sobre a forma de funcionamento de um grupo parlamentar”, afirmou Paulo Estêvão, presidente do PPM/Açores, em declarações à Lusa, acrescentado que “a decisão foi comunicada ao MPT”.
Paulo Estêvão garantiu, no entanto, à Lusa que a coligação eleitoral, denominada Plataforma da Cidadania, “vai a votos em outubro, mantendo todo o seu programa eleitoral, mas sem integrar o MPT”.
“A Plataforma continua a existir. É um movimento aberto a independentes. O PPM mantém o apoio à Plataforma”, frisou, ao garantir que “dentro de poucos dias serão divulgados apoios de outras forças politicas”.
Paulo Estêvão explicou que as divergências com o MPT residiam em três aspectos, um dos quais relacionado com a constituição do grupo parlamentar.
Segundo Paulo Estêvão, “a Plataforma pretendia um grupo parlamentar único”, pretensão a que se “opunha” o MPT que “defendia dois grupos parlamentares”.
Outra das questões relaciona-se com “a disciplina de voto”, tendo Paulo Estêvão justificado que “a Plataforma defende a definição do voto pelo colectivo e o MPT queria total liberdade de voto”.
A terceira questão onde “o PPM e o MPT não chegaram a acordo” prende-se com a rotatividade dos lugares de deputados.
O dirigente do PPM sublinhou, no entanto, que “não existem nenhumas divergências de carácter pessoal” com o MPT, “apenas diferenças politicais inultrapassáveis”.


Açores: o caso triste de uma "coligação" que chega ao fim antes de o ser...

Num curto comunicado que, desta vez, apenas teve "honras" de blog porque as coisas más apenas se anunciam em "circuito fechado", a "Direcção" do MPT vem dar nota pública do fim de uma coligação com o PPM nos Açores. Tratava-se, como era bem evidente, de uma "coligação" que, antes de o ser já não o era, tal a confusão gerada por parte dos conflituosos "responsáveis nacionais" do MPT aquando do seu nascimento prematuro, com as exigências então feitas, e de novo reafirmadas, como oportunamente noticiou a Antena 1 - Açores.
Veio agora a público a confirmação das razões pelas quais a Plataforma eleitoral fracassou, sendo notório que existiu uma clara responsabilidade do MPT pelo referido fracasso dada a irredutibilidade das suas posições:
a) a constituição do grupo parlamentar - "a Plataforma pretendia um grupo parlamentar único", pretensão a que se "opunha" o MPT que "defendia dois grupos parlamentares".
b) "a disciplina de voto" - a Plataforma defendia a definição do voto pelo colectivo e o MPT queria "total liberdade de voto".
c) a rotatividade dos lugares de deputados.
No fundo, esta decisão não é mais do uma das múltiplas confusões da autoria da auto-eleita "Comissão Política Nacional" do Partido da Terra, claramente reveladora da sua incapacidade política. A Plataforma, essa, continua a existir mas sem o MPT...

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