Lisboa.
Hoje, 97 anos depois da mais sangrenta revolução da República (200 mortos, 1000 feridos na cidade)
Hoje, 97 anos depois da mais sangrenta revolução da República (200 mortos, 1000 feridos na cidade)
Fonte : Fotografia tirada pelo João Afonso Machado
A Revolta de 14 de Maio de 1915 foi um levantamento
político-militar liderado por Álvaro de Castro e pelo general Sá
Cardoso, tendo como objectivo o derrube do governo presidido pelo general Pimenta
de Castro e a reposição da plena vigência da Constituição Portuguesa
de 1911 que os revoltosos consideravam estar a ser desrespeitada pelo
Presidente da República, Manuel de Arriaga, ao dissolver unilateralmente o Congresso
da República sem que tivesse poderes constitucionais para tal acto. O
movimento foi vitorioso, levando à substituição do governo pela Junta
Constitucional de 1915 e à demissão de Manuel de Arriaga. A revolta
causou cerca de 200 mortos e cerca de 1 000 feridos. Durante a revolta, João
Chagas, indigitado para chefe do governo, foi atingido a tiro no Entroncamento,
pelo senador João José de Freitas, ficando gravemente ferido e cego de um
olho. O agressor foi linchado pela multidão.
O primeiro sargento foi um dos muitos membros da Marinha de Guerra, de
alguns soldados do Exército e de uma companhia da Guarda Nacional Republicana,
que acompanhados de membros da Carbonária ocuparam o Arsenal da Marinha, em
Lisboa, tendo chegado a ser mais de 7.000 homens. Esta guarnição, apoiada pelos
navios de guerra surtos no Tejo defenderam o Arsenal do ataque do Regimento de
Infantaria n.º 16, comandado pelo coronel Gomes da Costa. A revolução, que
durou até dia 19 fez cerca de 200 mortos e mais de 1.000 feridos, conseguiu a
demissão do governo do general Pimenta de Castro e a nomeação de um governo do
partido democrático chefiado por João Chagas, que não tomou posse por ter sido
ferido com 3 três tiros por um senador de um outro partido republicano.
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