Abebe Selassie, do Fundo Monetário Internacional (FMI), Rasmus Ruffer,
do Banco Central Europeu (BCE), e Jürgen Kröger da Comissão Europeia (CE), que
chefiam a missão da troika que está em Lisboa a fazer a quarta avaliação do
programa de assistência económica e financeira a Portugal, não se podem queixar
dos seus vencimentos, com uma média salarial de 16 mil euros mensais.
Defenderam na quinta-feira que os
ordenados em Portugal continuam demasiado "rígidos e altos", e que
isso impede que o desemprego baixe, mas os seus ordenados mensais variam entre
os 13 mil e os 20 mil euros. Rasmus Ruffer, do BCE, será o que tem um vencimento
mais elevado. Segundo as tabelas salariais publicadas no site da internet deste
organismo europeu, o alemão, conselheiro na divisão que acompanha os países da
União Europeia, aufere um salário entre os 13 538 euros e os 20 249 euros.
Segue-se Abebe Selassie, director de departamento do FMI, que terá um salário
entre os 13 994 euros e os 18 188 euros.
Já o director para os assuntos
económicos e financeiros da Comissão Europeia, Jürgen Kröger, tem um salário
entre os 13 mil e os 16 mil euros por mês, segundo elementos obtidos junto do
site daquele órgão.
Além disso, cada vez que vêm a
Portugal, têm direito a segurança paga pelo Estado português e deslocam-se em
carros de alta cilindrada, nomeadamente Kröger, que usa um BMW com matrícula
diplomática e viaja sempre sozinho.
Em Portugal, o salário mínimo está
nos 485 euros e existem 2,3 milhões de pessoas no País, dois terços dos
trabalhadores, que ganham menos de 900 euros por mês.
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