A mais antiga locomotiva existente na Península Ibérica, conhecida entre
os ferroviários pelo nome carinhoso de «Andorinha», está em vias de ser
deslocada da região onde trabalhou mais de cem anos, para o sul. O alerta é de
um grupo de ferroviários aposentados, que se opõem a esta decisão numa
carta-aberta intitulada «Querem espoliar o Norte das suas relíquias
ferroviárias».
Os signatários afirmam que esta locomotiva e outro património que poderá
abandonar Nine, em Famalicão, deverá permanecer no Minho «exactamente como os
quadros de Grão Vasco devem continuar na Igreja de Tarouca ou no Museu Grão
Vasco de Viseu, bem como os Painéis de S. Vicente, de Nuno Gonçalves, em
Lisboa», argumentando que se trata de uma «mais-valia imprescindível para
impulsionar a economia local e regional, no âmbito do turismo, ao diversificar
a oferta cultural».
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