«A fusão que fez nascer o novo Instituto do Sangue e da Transplantação
(IPST) foi entendida pela administração do novo organismo como justificação
para uma operação de criação da nova marca para a qual o IPST canaliza 75
mil euros. Um contrato que já foi adjudicado.
Com a aplicação da nova lei orgânica do Ministério da Saúde foi criado
em Outubro o Instituto Português do Sangue e do Transplante (IPST), que passou
a integrar os serviços do Instituto Português do Sangue, da Autoridade para os
Serviços de Sangue e da Transplantação (ASST) e os três centros de
Histocompatibilidade – Porto, Coimbra e Lisboa. Helder Trindade, director do
Centro de Histocompatibilidade do Sul e responsável do Registo Português de
Dadores de Medula Óssea, foi escolhido para a presidência do novo organismo.
(…) O caderno de encargos formulava a encomenda de um evento de
lançamento da nova marca sem especificar para quantas pessoas e em que lugar
deveria ser organizado. Pedia ainda
um manual de normas e um filme de apresentação da marca, sem esclarecer a que
público era destinado e com que duração, além de encomendar um projecto de
alteração do website do Instituto do Sangue, e a criação da nova identidade e
linha gráfica para material promocional.
(…) O Instituto Português do
Sangue terminou 2010 com um passivo de 25,6 milhões de euros, mais 17,7% que no
ano anterior.»
(Fonte: I)
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