sábado, 28 de julho de 2012

Paulo Rangel aconselha "decoro" na linguagem a Passos Coelho

Pedro Passos Coelho deu-se a conhecer aos portugueses com uma aura de homem educado, mas ultimamente e em diversas ocasiões, tem utilizado uma linguagem francamente “colorida” .
Durante a campanha eleitoral o primeiro-ministro já se tinha saído com várias pérolas, como “para trás mija a burra!” e do muito glosado “ir ao pote”.
Das últimas, a saber, o expressivo "piegas", da  odorenta "porcaria na ventoinha", até ao mais recente  elegantérrimo "que se lixem as eleições." Depois o resultado foi este.
Esta linguagem própria da conversa de café deveria ser de se evitar. Até Paulo Rangel não gostou de ouvir Passos Coelho a utilizar a expressão "que se lixem as eleições". O eurodeputado do PSD entende que um primeiro-ministro deve usar uma linguagem mais adequada ao cargo que ocupa.
Tirou-me as palavras da boca…
Será que é com conversas do tipo “piegas” e “se lixem”, para além de outro vocabulário tipo popularucho, que se irá respeitar o comum do cidadão que sofre na pele esta crise que teia em manter nos poleiros os “amigos” nas Fundações, nos Institutos, nas Empresas Municipais, nas PPP, nos lobbys publico-privados, etc., etc ?!?... e onde uma grande parte dos jovens licenciados estão desempregados.
Esta verborreia popularucha utilizada, "porcaria na ventoinha", "que se lixem as eleições" e “piegas”, começa a roçar o “porreira pá”. Depois não se queixem do “Tiririca” da Madeira...

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