Pedro Passos Coelho deu-se a conhecer aos portugueses com uma aura de
homem educado, mas ultimamente e em diversas ocasiões, tem utilizado uma linguagem francamente “colorida” .
Durante a campanha eleitoral o primeiro-ministro já se tinha saído com
várias pérolas, como “para trás mija a burra!” e do muito glosado “ir ao
pote”.
Das últimas, a saber, o expressivo "piegas", da odorenta
"porcaria na ventoinha", até ao mais
recente elegantérrimo "que se lixem as eleições." Depois o
resultado foi este.
Esta linguagem própria da conversa de café deveria ser de se evitar. Até Paulo
Rangel não gostou de ouvir Passos Coelho a utilizar a expressão "que se
lixem as eleições". O eurodeputado do PSD entende que um primeiro-ministro
deve usar uma linguagem mais adequada ao cargo que ocupa.
Tirou-me as palavras da boca…
Será que é com conversas do tipo “piegas” e “se lixem”, para além de
outro vocabulário tipo popularucho, que se irá respeitar o comum do cidadão que
sofre na pele esta crise que teia em manter nos poleiros os “amigos” nas
Fundações, nos Institutos, nas Empresas Municipais, nas PPP, nos lobbys
publico-privados, etc., etc ?!?... e onde uma grande parte dos jovens licenciados
estão desempregados.
Esta verborreia popularucha utilizada, "porcaria na ventoinha", "que se lixem as eleições" e “piegas”, começa a roçar o “porreira
pá”. Depois não se queixem do “Tiririca” da Madeira...
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