O facto de em eleições legislativas não
estar prevista na legislação a candidatura de grupos de cidadãos* e não se
possibilitar círculos eleitorais uninominais* no País, apesar de o mais
pequeno dos Açores, a ilha do Corvo, possuir menos de 500 habitantes elege
dois candidatos, presentemente tem um deputado monárquico com grande
visibilidade, o outro é socialista, levou à seguinte originalidade
do PPM para as próximas eleições legislativas regionais dos Açores de 14
de outubro:
Na ilha do Corvo o PPM concorre como partido e conta com o apoio do PSD;
Nas restantes ilhas o PPM concorre coligado com o PND, mas curiosamente os
candidatos correspondem na generalidade a um movimento de cidadãos
designado por "Plataforma da Cidadania" com vida própria e
que se apresentam à margem dos partidos, apenas com um acordo desta
coligação.
Engenharia eleitoral pelo menos não falta nos
Açores, que ainda possui um círculo de compensação para aproximar o percentagem
de deputados eleitos por partidos face ao desvio resultante da
existência de círculos eleitorais de ilhas com número de eleitores muito
díspares, outra originalidade deste Arquipélago.
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