O líder do Partido Popular Monárquico nos Açores, Paulo Estêvão,
anunciou que o seu partido viabilizará o programa de um futuro governo regional
do PSD, mas que isso não o torna refém dos sociais-democratas.
Paulo Estêvão, ao comentar para a Antena 1/Açores o anúncio do apoio do
PSD à lista do PPM pelo círculo eleitoral do Corvo, explicou que o acordo para
esse apoio é de base local, isto é, tem a ver com contrapartidas para a ilha.
Por outro lado, explicou o líder monárquico, o acordo com o PSD em nada
prejudica o empenhamento do PPM na Plataforma de Cidadania, dado que já tinham
decidido que no Corvo o PPM concorreria isolado.
O PSD desistiu de ter lista própria no Corvo, optando por apoiar o PPM,
porque, segundo Berta Cabral, líder social-democrata, querem evitar a dispersão
de votos, o que, na sua análise, poderia dar ao PS os dois deputados da mais
pequena ilha dos Açores, onde há quatro anos o PS elegeu um deputado e o PPM o
seu único representante na Assembleia Legislativa dos Açores.
“A lista do Corvo vai ser conjunta, do PPM e do PSD, porque entendemos
que essa é a melhor estratégia regional para termos uma vitória nas próximas
eleições”, anunciou Berta Cabral, depois de a comissão política regional ter
ratificada a decisão “por unanimidade” na reunião de quarta-feira. Adiantou que
a lista candidata no Corvo apenas terá o símbolo do PPM, salientando que em
contrapartida os monárquicos apoiarão os sociais-democratas “em todas as
questões essenciais”, como a aprovação do programa de governo, dos planos
plurianuais e dos orçamentos regionais, além de iniciativas legislativas de
maior significado.
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