Dom Carlos I de seu nome próprio Carlos Fernando Luís Maria Victor
Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis José Simão de
Bragança Sabóia Bourbon e Sax-Coburgo-Gotha, foi o penúltimo Rei de
Portugal.
Nasceu em
Lisboa, no Paláci da Ajuda a 28 de Setembro de 1863, era filho do rei Luís I de
Portugal e da princesa Maria Pia de Sabóia.
Em 1889 subiu ao trono, que ocuparia até sua morte.
Cientista, colaborou em investigações oceanográficas. Pintor, suas obras em
aquarela e pastel conquistaram prêmios em competições internacionais, sendo
considerado um dos mais fortes intérpretes do mar português, o que lhe valeu um
lugar de relevo no Museu de Arte Contemporânea. Em seu reinado normalizaram-se
as relações anglo-lusas e reataram-se as luso-brasileiras; pacificaram-se os
territórios ultramarinos, desde a Guiné até Timor, tendo sido notáveis,
sobretudo, os feitos de armas em Moçambique e Angola, e Portugal reconquistou
seu prestígio europeu com as visitas do monarca ao estrangeiro e a vinda ao país
de chefes de Estado das maiores potências européias, como Eduardo VII da
Inglaterra, em 1903; Afonso XIII de Espanha, em 1903; a rainha Alexandra da
Inglaterra; o imperador Guilherme II da Alemanha e Emílio Loubet, presidente da
República Francesa, em 1905.
A fraqueza dos monárquicos e a ousadia crescente dos
republicanos, dispostos a derrubar o trono, provocaram campanhas
violentíssimas, que estão na origem de seu assassinato. No atentado morreram
Dom Carlos e o príncipe herdeiro, Dom Luís Filipe.
Foi também
um apaixonado pela oceanografia, tendo adquirido o iate Amélia, destinado
às suas campanhas oceanográficas, recriando em muitas telas, muita da vida
marítima que observou ao longo da vida.
Tela de D. Carlos I de Portugal
El-Rei D. Carlos era um apreciador de Fado e chegou a ter lições de
guitarra.
Gabriel de
Oliveira escreveu o "Fado do Embuçado" para o repertório de
Natália dos Anjos, que música de sua autoria teve um grande êxito, mais tarde é
novamente grande êxito cantado por João Ferreira Rosa na música do Fado
Tradição.
Mas mais um
bonito poema foi criado, lembrando o gosto do rei pelo Fado, desta vez da
autoria de Tó Moliças, que lhe deu o título " Até o Rei ía ao
Fado" com música de Carlos Macedo que também o interpreta.
Natália dos Anjos canta o Fado do Embuçado na versão original
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