O cabeça de lista da candidatura da Plataforma de Cidadania pelo círculo
de S. Miguel às eleições de 14 de outubro para o Parlamento açoriano defendeu
hoje o perdão das dívidas ao fisco das famílias e pequenas e médias empresas
como estratégia de combate ao desemprego.
"Numa altura em que não há dinheiro, as famílias e as empresas têm
de ser aliviadas" para que possam surgir novos empregos, sustentou Rui
Simas, em declarações aos jornalistas depois de visitar a sede da Segurança
Social em Ponta
Delgada.
O candidato da coligação integrada pelo PPM, PND e independentes alegou
que o perdão de dívidas fiscais permitiria, nomeadamente, resolver a situação
de dificuldade de pequenas empresas que "optaram por pagar salários
deixando de pagar impostos".
Além de sublinhar que depois das eleições regionais "o desemprego
vai subir " no arquipélago, Rui Simas considerou que, numa altura em que
"grande parte das empresas estão a fechar" a Segurança Social surge
como "ultimo bastião de apoio aos mais fragilizados".
"Sentimos que as pessoas ainda têm alguma esperança na Segurança
Social", referiu, alertando porém para os perigos da sua
"descapitalização" caso a crise de prolongue.
A manter-se o quadro atual, a "Segurança Social está
condenada", podendo "não haver dinheiro para subsídios e
reformas", advertiu.
No diálogo com eleitores no interior do edifício da Segurança Social, o
candidato da Plataforma da Cidadania insistiu na denúncia de que "o
cidadão é que está a pagar os devaneios dos governos".
"Para tentar inverter isso é preciso colocar representantes do
cidadão na Assembleia Regional", acrescentou.
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