José Albano Cid de Ferreira Tavares nasceu na Chamusca a 4 de Fevereiro
de 1942 e vive actualmente em Mogofores, Anadia.
Assumido como monárquico e anarquista,
continua a viver em Mogofores, passando longas temporadas na sua Chamusca natal.
É pretendente aos títulos de Barão do Cruzeiro, um título concedido
a Francisco Luís Ferreira Tavares, seu bisavô, pelo rei D. Luís I, e
de Visconde dos Lagos, um título concedido a José Luís Ferreira
Rodrigues, Jr., seu tio-bisavô, pelo rei D. Luís I.
É um excepcional compositor e intérprete português, com um
alarga carreira que engloba todos os géneros musicais, do Pop ao Rock, do Fado
às Baladas, sem esquecer o Rock Sinfónico ou Progressivo e as passagens pelo
Festival da Canção RTP e Festival da Eurovisão.
Actuação de José Cid no Casino da Póvoa de Varzim - passagem de ano 2012-13
Primeiros passos na música
(1956-1966)
Em 1956, funda Os Babies, uma banda de covers. Em 1960, funda
o Conjunto Orfeão, que contava, para além de José Cid, com José Niza,
Proença de Carvalho e Rui Ressurreição.
O Quarteto 1111 (1967-1972)
Depois de uma passagem pelo curso de Direito, que não terminou, muda-se
em 1966 para Lisboa, com o intuito de se dedicar à música. Fez parte do
Conjunto Mistério, e em 1967 forma no Estoril o Quarteto 1111, que integra
como teclista e vocalista.
Os Green Windows e a carreira a solo
(1973-1979)
Em 1973, o Quarteto 1111 adopta o nome de Green Windows e
tenta a internacionalização com temas numa vertente Pop e em Inglês.
A década de 1980
Vence o Festival RTP da Canção de 1980 com o tema Um
grande, grande amor, obtendo 93 pontos.
Participa em seguida no Festival da Eurovisão desse ano,
conquistando um 7º lugar, com 80 pontos, entre 19 concorrentes.
A década de 1990
Em 1993 concorre ao Festival RTP da Canção sob o nome de Cid,
Bragança e Ca. Lda, com o tema O poeta, o pintor e o músico.
Em 1994, José Cid causa polémica ao posar numa entrevista para uma
revista cobrindo o corpo apenas com o novo disco (que entretanto tinha atingido
a marca de Disco de Ouro). Este acto pretendia protestar relativamente ao facto
de a música portuguesa não ser passada nas rádios, em detrimento de intérpretes
estrangeiros.
Os anos 2000
Após quase uma década de relativo desaparecimento em termos mediáticos,
José Cid começa a ser redescoberto por uma nova geração. Tanto a sua obra de
Rock Progressivo como alguns dos seus êxitos mais populares tornam-se motivo de
discussão na Internet.
O ano 2007 é de consagração e presença assídua em diversos programas
televisivos, concertos nas queimas da fitas e noite de São João.
Lança o álbum duplo Pop, Rock e Vice Versa em que revisita a vertente
mais pesada da sua carreira, com inclusão de novas versões dos temas A
pouco e pouco, Como o macaco gosta de banana e Topo de Gama dos Clã.
Em 2009 recebeu o prémio de consagração de carreira pela
Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), prémio anteriormente atribuído na área
da literatura, do teatro e do cinema, sendo o primeiro músico a ser
distinguido.
Em 2011 lançou o disco "Quem Tem Medo de Baladas",
em que apresenta 14 temas originais e 14 versões. Destacam-se as baladas
"Tocas Piano Como Quem Faz Amor", que é referida pelo mesmo como autobiográfica e
o tema "Um Louco Amor".
José Cid e Sílvia Oliveira. Na segunda fila, o hipista portuense Francisco Fleming (esquerda) e o cantar vimaranense José Perdigão (direita).
Confirmado. No dia 19 de Janeiro e pela primeira vez em Braga:
JOSÉ CID NO JANTAR DE REIS 2013
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