As Confrarias Gastronómicas são património nacional, é a cultura viva, é
o povo que a transporta ao longo dos tempos.Quem não se recorda de receitas
dadas a conhecer pelos nossos avós, e já recebidas por estes, dos seus
antepassados.
Presentemente e muito bem, já estão a ser recolhidas e compiladas. As
Confrarias Gastronómicas são as sentinelas do enorme e rico património
cultural. É a elas que compete zelar pela sua divulgação e preservação.
S.A.R., O Senhor Dom Duarte de Bragança com a Confraria Gastronómica do
Abade – Oliveira S. Pedro, Braga, 15 de Outubro de 2011.
S.A.R., O Senhor Dom Duarte, da Sereníssima Casa de Bragança, com
Agostinho Peixoto, presidente e juiz da Confraria Gastronómica do Abade.
A figura do Abade de Priscos está a ser recuperada - até a forma que ele
usou para o célebre pudim é hoje vista com emoção. O padre que era chamado para
cozinhar para a família real quando esta ia a Braga, deixou um aviso: "O
pudim é facílimo de fazer, difícil de acertar".
O abade tinha mão para a culinária. E tinha outra coisa essencial: tinha
língua, ou seja, paladar apurado para provar os cozinhados. Não havia nenhum
segredo - nem sequer na maleta que, diz-se, transportava consigo sempre que ia
cozinhar. Seriam utensílios, ou talvez temperos, ervas da sua horta de Priscos.
O resto era "a mão". E é isso que continua a ser determinante hoje
para fazer um bom Pudim Abade de Priscos, uma das maravilhas da gastronomia
portuguesa.
PRESENÇAS NO JANTAR DE REIS 2013:
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