terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Quando o açúcar se mistura com o toucinho: A Confraria Gastronómica do Abade

 
As Confrarias Gastronómicas são património nacional, é a cultura viva, é o povo que a transporta ao longo dos tempos.Quem não se recorda de receitas dadas a conhecer pelos nossos avós, e já recebidas por estes, dos seus antepassados.
Muitas delas, ainda são aplicáveis e feitas nos dias de hoje. É a cultura passada de geração para geração, esperando vivamente que a cadeia não quebre.

Presentemente e muito bem, já estão a ser recolhidas e compiladas. As Confrarias Gastronómicas são as sentinelas do enorme e rico património cultural. É a elas que compete zelar pela sua divulgação e preservação.
S.A.R., O Senhor Dom Duarte de Bragança com a Confraria Gastronómica do Abade – Oliveira S. Pedro, Braga, 15 de Outubro de 2011.
S.A.R., O Senhor Dom Duarte, da Sereníssima Casa de Bragança, com Agostinho Peixoto, presidente e juiz da Confraria Gastronómica do Abade.
A figura do Abade de Priscos está a ser recuperada - até a forma que ele usou para o célebre pudim é hoje vista com emoção. O padre que era chamado para cozinhar para a família real quando esta ia a Braga, deixou um aviso: "O pudim é facílimo de fazer, difícil de acertar".

O abade tinha mão para a culinária. E tinha outra coisa essencial: tinha língua, ou seja, paladar apurado para provar os cozinhados. Não havia nenhum segredo - nem sequer na maleta que, diz-se, transportava consigo sempre que ia cozinhar. Seriam utensílios, ou talvez temperos, ervas da sua horta de Priscos. O resto era "a mão". E é isso que continua a ser determinante hoje para fazer um bom Pudim Abade de Priscos, uma das maravilhas da gastronomia portuguesa.

PRESENÇAS NO JANTAR DE REIS 2013:

José Cid

A “Banda do Galo” do Círculo Católico de Operários de Barcelos

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