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Manuel Beninger

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

PPM culpa Mesquita pela fusão de mais dez freguesias


Jornal "Diário do Minho" de 14 de Janiero, pág. 6
O PPM de Braga acusa «o PS local e a Câmara Municipal de serem os únicos responsáveis pela agregação de mais dez freguesias do que a lei impunha», ou seja, a sua «postura de negação e autismo face à Reforma Administrativa do Governo prejudicou o Município e afetou várias autarquias».
O PPM, que não concordou com o processo de Reforma Administrativa Autárquica, não esquece, no entanto, que ela «não foi uma iniciativa do atual Governo, tendo sido assinada no memorando com a Troika por José Sócrates, o ex-líder do PS». A posição do líder distrital do PPM e deputado na Assembleia Municipal Manuel Beninger foi assumida na visita à freguesia de Fraião, liderada pelo monárquico António Machado, tendo debatido a questão.
Na ocasião, Manuel Beninger lembrou que «o PS de Braga e o seu candidato, Vítor Sousa, ao recusarem-se a debater e estudar um novo mapa administrativo para o Concelho, prejudicaram gravemente a cidade e as suas freguesias». De facto, se a  Assembleia Municipal se tivesse pronunciado sobre o novo mapa administrativo teria sido possível obter uma poupança de 20% no número de freguesias a agregar, ou seja, dez freguesias.
«O Partido Socialista bracarense utiliza a bandeira das freguesias somente com o bel-prazer de campanha eleitoral. É fazer política da maneira mais fácil de a fazer que é nada fazer», realça Manuel Beninger, relembrando que concelhos vizinhos de Braga, que apesar de não concordarem com a nova Reforma Administrativa, como Guimarães, apresentaram uma proposta à Assembleia Municipal.
Na verdade, se o tivesse feito, a Assembleia Municipal poderia ter reclassificado como urbanas para não-urbanas uma boa parte das freguesias que foram classificadas como tal na lei, sendo que a percentagem de agregação a efetuar nas freguesias urbanas é de 50% e nas não-urbanas apenas de 30%.
O PPM afirma perentoriamente que «a Câmara Municipal de Braga – que se move desde sempre por interesses partidários em prejuízo dos bracarenses – é manifestamente responsável pela agregação perfeitamente evitável de dez freguesias».

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