“Queremos que a região elabore um documento estratégico que descreva
pormenorizadamente as ações a desenvolver no futuro, de forma a dar um conteúdo
prático à exploração do mar dos Açores”, frisou, numa conferência de imprensa
em Angra do Heroísmo, acrescentando que é preciso também “definir com o Estado
os respetivos âmbitos de atuação e de jurisdição”.
Para o deputado monárquico, a região não ganha nada com uma “disputa
permanente” com o Governo da República, pelo que deve promover um “diálogo
sério”, assente na “defesa do interesse nacional e dos Açores”.
Na mesma sessão plenária, Paulo Estêvão vai apresentar também um projeto
de resolução que defende a elaboração de um Atlas do Património Imaterial dos
Açores, à semelhança do que têm feito outras regiões, como as Canárias ou a
Andaluzia.
“O enorme potencial que resulta da associação entre turismo e património
cultural é algo absolutamente evidente”, frisou, defendendo um inventário do
património imaterial existente nos Açores.
Segundo o deputado, esse inventário está previsto na convenção da Unesco
– Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura para a
salvaguarda do Património Cultural Imaterial, que Portugal ratificou, em 2008,
mas a região poderia antecipar-se através de meios próprios da Direção Regional
da Cultura e de contratos-programa com entidades subsidiadas e com a
Universidade dos Açores.
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