A candidatura “Juntos por Braga”,
liderada por Ricardo Rio, renovou ontem o acordo de coligação entre o PSD, CDS-PP
e PPM para as próximas eleições autárquicas no concelho de Braga, com vista à
apresentação de listas conjuntas à Câmara, à Assembleia Municipal e às Juntas
de Freguesia.
No ato de assinatura, os líderes dos
três partidos e o candidato à sucessão de Mesquita Machado mostraram-se convictos
de que esta «é a única candidatura que pode construir uma cidade de Braga com
futuro».
A candidatura “Juntos por Braga”, liderada por Ricardo Rio, renovou
ontem o acordo de coligação entre o PSD, CDS e PPM para as próximas eleições
autárquicas no concelho de Braga, com vista à apresentação de listas conjuntas
à Câmara Municipal, à Assembleia Municipal e às Juntas de Freguesia. No ato de
assinatura, os líderes dos três partidos e o candidato à sucessão do edil
Mesquita Machado mostraram-se convictos que esta «é a única candidatura que
pode construir uma cidade de Braga com futuro», contando com «muitas
organizações e cidadãos bracarenses, que acham que não é possível adiar mais
esta urgência de mudança».
A renovação do compromisso entre os três partidos decorreu no salão
nobre do Museu dos Biscainhos, no centro da cidade, tendo contado com a
presença de duas centenas de autarcas, dirigentes partidários e de juventude,
militantes e simpatizantes. Na ocasião, Ricardo Rio destacou as linhas
principais da candidatura, que pretende implementar «uma governação de
proximidade e concertação» e uma gestão de «rigor financeiro», que permita o
desagravamento fiscal dos bracarenses e das empresas.
«Queremos promover a cooperação com a Universidade do Minho, com a
Arquidiocese e com todas as associações e organismos das diferentes áreas de
intervenção», referiu o candidato, condenando as «decisões disparatadas» do
executivo socialista que prejudicam os bracarenses, como é o caso dos
parcómetros, mas também «as taxas municipais, o aumento dos serviços
municipais, o IMI, a derrama», que estão num nível que «são um contributo para
a perda de competitividade do concelho, neste contexto de grandes dificuldades».
A nível da ação municipal, Ricardo Rio defendeu «uma cidade que pugne
pela qualidade de vida e sustentabilidade», apostando na valorização patrimonial,
na qualificação urbanística e na mobilidade, o que «exige políticas concertadas
e não medidas avulsas, como as que foram tomadas nos últimos anos». A aposta na
«geração de riqueza e na criação de emprego» têm que ser também – realçou –
«uma prioridade do executivo municipal, de forma a poder fixar recursos e investimentos,
que evitem taxas de desemprego com as atuais, sobretudo entre jovens
qualificados».
Ricardo Rio realçou ainda a importância do «aprofundamento da inovação e
o conhecimento», potenciando muito do que é feito na Universidade do Minho, na
Universidade Católica e no Instituto Ibérico de Nanotecnologia. «Braga tem que
reconverter o conhecimento em políticas inovadoras e substantivas, que marquem
a diferença e contribuam para concretizar as ambições do futuro que queremos
para o concelho», defendeu.
O cabeça de lista da Coligação referiu ainda que «este não é uma projeto
que se esgote nestes três partidos, mas que envolve muitos cidadãos e
bracarenses», que «já perceberam a diferença e que têm tudo a ganhar com novas atitudes
e novas políticas na Câmara Municipal». No mesmo sentido, o líder da Concelhia
do PSD, João Granja, realçou que esta é uma Coligação «aberta às instituições
da sociedade bracarense», que reconhece a necessidade de uma «alternativa ao
poder socialista, que ao fim de mais de 35 anos se revela esgotado,
desorientado e sem ideias para o futuro».
João Granja lembrou que Braga tem assistido «à consolidação de uma
gestão opaca, incapaz de dialogar e com uma perspetiva instrumental das
coletividades e instituições», que neste final de mandato acumula «excessos e
desvarios», como são «o “buraco” de oito milhões das piscinas olímpicas, as obras
milionárias do Picoto, cuja justificação e prioridade ninguém reconhece, e a
mentira descarada de que os bracarenses não seriam lesados com a concessão dos
parcómetros».
O líder do PSD denunciou ainda «o silêncio comprometido e cúmplice» com
«esta herança negra» do candidato indigitado do Partido Socialista, Vítor
Sousa, que «não tem conseguido ser mais do que um sucedâneo de “baixo quilate”
ao edil que cessará funções em outubro».
Pelo CDS/PP, o líder da Concelhia Henrique Borges referiu também que a Coligação
é «um compromisso de vitória com a cidade de Braga», que pretende «ganhar pela
afirmação positiva das suas propostas».
O líder do PPM Manuel Beninger referiu o trabalho desenvolvido pelo partido
na Assembleia Municipal, realçando que para que «a mudança aconteça é preciso
uma ação conjunta e integrada, pelo que a Coligação apresenta-se de “pedra e
cal”, para encontrar as melhores soluções para o concelho».
Jornal "Diário do Minho" de 11 de Fevereiro, pág. 4
Capa do "Diário do Minho" de 11 de Fevereiro
uma ideia que seria interessante era haver mais coligações destas em outras cidades, sem ser Lisboa, Braga, Coimbra, etc.. estender a mais cidades do interior do país e não só, e todos juntos seriam mais fortes e poderiam melhorar o país..
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