Nota Prévia
Para um blog de autoria anónima e relacionado
com uma figura da Semana Santa: o artigo de opinião publicado ontem no Diário
do Minho a respeito das máquinas começadas por "P" é de inegável
pertinência e actualidade. Assim como outros assuntos relacionados com luvas,
ou outros "adereços", e que são abordados de forma superficial na
dita publicação quaresmal, por
opção editorial do anónimo autor que obviamente respeitamos.
Portanto, nada de espantar que hajam
um, ou mais, cidadãos atentos a escrever artigos versando aprofundar estas
importantes temáticas, enquanto outros entendem versar superficialmente ou
nem sequer versar. E por conta de um sincronismo de opinião entre dois
opinantes não se pode daí aferir que um esteja a plagiar o outro.
Agora vamos ao assunto
que nos trouxe cá
A edição de hoje do Diário do Minho
antecipa desde já a aprovação em Reunião de Câmara de uns quantos ajustes
directos, dois dos quais consideramos serem merecedores de atenção:
O primeiro vem no seguimento da cada
vez maior preocupação com todo o rocambolesco processo de
privatização do estacionamento público à superfície.
Pois bem, o Município prepara-se para
desembolsar 20 mil Euros em benefício da Braga Parques, por conta de um
contrato de "aquisição de serviços de aparcamento das viaturas a remover
durante o ano de 2013".
Para quem não sabe, os veículos em
transgressão de estacionamento e sujeitos a reboque na cidade de Braga são
depositados num parque de estacionamento privado, pertença da Braga Parques. É
verdade que em adição à coima, o automobilista é forçado a custear também as
despesas do também forçado aparcamento, como quem diz: "não quiseste
estacionar o carro no Parque, agora toma!".
Mas porque carga de água os veículos
rebocados têm de ser depositados num parque de estacionamento privado e porque
tem o Município de Braga de antecipar uma verba ao dono desse parque?
Depois, temos
a adjudicação por 40.560 euros dos serviços de segurança no Mercado
Municipal, à mesma empresa que presta o serviço de segurança de recinto
desportivo no novo Estádio Municipal. O qual, recordamos, o Município arrendou
por 30 anos com proveitos de 180 mil Euros e encargos superiores a 12 milhões.
Um contrato peculiar em que o senhorio tem custos e o inquilino tem lucros.
A família reinante de Braga deve ter em
atenção a velha máxima romana: "à mulher de César não basta ser séria, tem
que parecer também". Neste caso parece não se verificar nem uma, nem
outra.
P.S.: Não é só organizar
feiras romanas, deve-se também aprender algo com esta civilização que tanto
legado deixou nesta cidade.
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