O Plano C, prefaciado por D. Duarte de Bragança, é o combate da
cidadania. Pelo combate, dá corpo à vontade de sobrevivência dos portugueses
numa Europa ainda sem rumo e numa Lusofonia ainda sem ritmo. É da e para a
cidadania, porque ainda vamos a tempo de salvar Portugal das oligarquias que o
ameaçam.
O IDP apresentou no sábado, dia 2 de março, pelas 17:00 horas, na
Biblioteca Municipal de Faro, o livro intitulado “Plano C – o combate da
cidadania”. Esta apresentação contou, para além de Macário Correia, presidente
da Câmara de Faro, com a presença de alguns dos coautores, nomeadamente, do
arquiteto Gonçalo Ribeiro Telles, Mendo Castro Henriques, presidente do IDP,
João Palmeiro, presidente da Associação Portuguesa de Imprensa, de Antonieta
Guerreiro, coordenadora do IDP-Algarve.
Para Mendo Henriques, “se tomarmos o Plano A como sendo o plano da
Troika, ou do notório memorando do nosso (des)entendimento e o plano B aquele
que corresponde aos atuais programas partidários – por sinal todos muito parecidos
– sobra o Plano C, o plano dos cidadãos para os cidadãos, porquanto todos somos
chamados a participar nesta odisseia de salvar Portugal. O Plano C é o de todos
nós, da sociedade civil, das associações mediadoras entre o indivíduo e o
Estado. Um plano feito de alternativas concretas, propostas por quem conhece o
país, o seu território e população, a sua história e cultura, as suas
potencialidades, sonhos e empreendimentos. É esse Plano C que o IDP agora se
inicia.”
Gonçalo Ribeiro Telles é um dos 23 autores deste livro, provando que é
possível encontrar soluções para o país a partir das experiências de várias
gerações e faixas etárias da nossa sociedade, porquanto o IDP exprime a opinião
daqueles a quem os partidos políticos não pediram opinião. O IDP toma partido,
sem pedir licença aos partidos, e escreve o que os políticos deveriam fazer.
Segundo Antonieta Guerreiro, “esse é o bom combate da cidadania e a
única forma de ajudarmos o país e a região é através de uma cidadania proactiva
e responsável. O Algarve tem quadros e um know-how muito interessante em várias
áreas, só temos de ser capazes de aproveitar o que melhor temos na nossa terra
e nesse sentido este Plano C, sendo dos cidadãos para os cidadãos, é a primeira
de várias compilações que estamos a organizar e a sistematizar. No que depender
de mim, o Algarve e os algarvios não ficarão de fora deste processo”.
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