OS MONÁRQUICOS e o Partido da Terra juntaram-se, ontem, à candidatura de
Luís Filipe Menezes, afirmando que o fizeram pelo trabalho do autarca em Gaia e
pelo projecto que apresenta para a cidade do Porto. O acordo de coligação foi
assinado, ao final da tarde, na sede da distrital do PSD/Porto.
Os mesmos argumentos foram usados pelo vice-presidente do PPM, um dos
partidos com ligações históricas ao PSD, até porque esteve na primeira Aliança
Democrática, celebrada pelo fundador do PSD, Francisco Sá Carneiro. “Há anos,
portanto, que temos essa aproximação”, recordou Manuel Beninger, considerando “uma
mais-valia incomensurável o projecto de Menezes para o Porto”.
Um “espírito frentista”
Já Menezes considerou a coligação, ontem assinada pelo vice-presidente
da Concelhia do Porto, Francisco Gonçalves, e pelos representantes do PPM e do
MPTY, como um reflexo do que vão ser as suas listas autárquicas.
“A ideia é recriar nas listas este espírito frentista, juntando o PPM, o
MPT, pessoas que são do CDS e independentes na área do PS”, referiu, ao JN, o
candidato do PSD à Câmara do Porto.
Área social e educação decisivas
Manuel Beninger
Vice-presidente PPM
Manuel Beninger enalteceu particularmente a obra feita por Menezes em
Gaia; “Era, para nós, impossível recusar [a coligação], tendo em conta o
projecto enorme que Luís Filipe Menezes concretizou em Gaia, em particular na área
social e da educação, e devido às ideias que já apresentou para o Porto”.
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