Mudar o regime Servir Portugal

Manuel Beninger

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

PPM ACUSA CAVACO DE MENTIR SOBRE A HISTÓRIA



O Partido Popular Monárquico (PPM) acusou Cavaco Silva de assumir uma postura de chefe de facção, excluindo milhares de monárquicos da vida cívica portuguesa, e de mentir deliberadamente sobre a história do país.
“O PPM condena fortemente o discurso do Presidente da República. O Presidente mentiu de forma deliberada e atraiçoou a memória histórica que tanto referenciou no seu discurso”, refere o partido num comunicado divulgado após as comemorações do 5 de Outubro.
Na cerimónia que assinala os 103 anos da Proclamação da República, Cavaco Silva valorizou as conquistas conseguidas em 1910, considerando que “os valores republicanos devem ser interiorizados pelos portugueses e concretizados no seu dia-a-dia”: “Com maior empenho e mais produtividade, com um cuidado acrescido na educação dos seus filhos, com um sentido cívico mais profundo de participação na vida democrática”.
“O Presidente assumiu uma postura de chefe de facção: a republicana, a quem atribuiu o monopólio das virtudes cívicas e democráticas”, refere o PPM, dizendo que Cavaco Silva está a “falsificar a história” e a excluir “milhares de monárquicos portugueses da vida cívica do país”.
Os monárquicos alegam, no comunicado, que durante a I República se passou por um dos regimes mais intolerantes, exclusivistas e violentos do século XX em Portugal, com a exclusão das mulheres da vida cívica, por exemplo.
Para o PPM, Cavaco Silva esqueceu-se ainda “assinalar o carácter republicano do Estado Novo, que vigorou em 48 dos 103 anos” que hoje se comemoram.
A nota do Partido Monárquico insiste ainda no desafio de realizar um referendo sobre a natureza do regime político em Portugal.

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