A iniciativa,
organizada pela Associação Comercial de Braga (ACB), pela Associação Industrial
do Minho (AIMinho), pela Arquidiocese de Braga, pela Confraria do Sameiro e com
o apoio de cidadãos anónimos, acontece na Colunata do Bom Jesus, a partir das
20h.
O «Jantar de Reis» é
já um acontecimento de tradição na cidade de Braga. O mote desta quinta edição
é a solidariedade. A recuperação do telhado da Basílica da Nossa Senhora do
Sameiro, com todo o proveito material do mesmo, levou a que o evento se
estendesse a toda a comunidade. “Entendemos que este é um evento de todos e
para todos, dentro de uma lógica positiva, onde todos os bracarenses saem a
ganhar”, declarou Sílvia Rodrigues, representante da organização.
Previamente ao
jantar, o evento leva, para o centro da cidade de Braga, muita animação, ao
longo da tarde, com um programa vasto, no qual irão constar uma prova de
vinhos, pela Confraria do Vinho Verde, pelas mãos e paladar do enólogo da
Sogrape, Manuel Vieira; uma exposição de artesanato certificado da Adere-Minho,
para além do fumeiro e do pão de milho. Haverá também uma mostra de doçaria
regional tradicional, representada pela Confraria do Pudim Abade de Priscos e
pela Confraria do Pão-de-Ló Tradicional; para além do Bolo-rei e de todos os
doces que se confeccionam na cidade de Braga actualmente, acompanhados de vinho
moscatel.
A mostra gastronómica
culmina com o lançamento das «Viúvas», doce conventual elaborado pela Doçaria
de São Vicente, com o apoio e investigação do Mosteiro de Tibães. As «Viúvas»,
cuja origem remonta aos anos de 1670-1690, foram uma iguaria produzida no
antigo Convento dos Remédios, em Braga.
A par da gastronomia,
a tarde dedicada a esta «V Jantar de Reis de Braga», conta ainda com animação
musical oferecida por diversos grupos tradicionais de Braga e da região do
Minho, como é o caso do Grupo Dr. Gonçalo Sampaio, com o Rancho e os
Cavaquinhos; o Orfeão de Braga; os Sons da Suévia com um Grupo de Gaiteiros;
grupo de percussão da ARCUM, Universidade do Minho; os Zés-Pereiras de
Barcelinhos; os Cabeçudos da Associação Ida e Volta de Braga; a Banda do Galo
de Barcelos; a Orquestra Sinfonieta de Braga, entre outros.
São convidados de
honra o S.A.R. Dom Duarte, D. Isabel de Bragança, a Duquesa da Cadaval, D.
Jorge Ortiga, Arcebispo de Braga; o Presidente da Câmara Municipal de Braga,
Ricardo Rio; entre outras individualidades civis e religiosas de grande
importância social na região e no país. A animar o jantar, além do fado do
grupo Alma de Coimbra, e de um quarteto da Escola Superior de Música de Aveiro,
cantam Zé Perdigão e o bracarense Hugo Torres.
É já de cunho dos
Jantares de Reis de Braga trabalhar para a promoção da cultura portuguesa, nos
seus saberes e fazeres mais tradicionais e mais empreendedores. “Promovemos os
produtos portugueses locais com a presença das Confrarias Portuguesas, tanto
gastronómicas como báquicas. No contexto de engrandecimento de Portugal, dos
portugueses, da sua produção e dos seus produtos temos sempre como convidado de
honra o S.A.R. Dom Duarte de Bragança, como símbolo nacional da nossa História,
cultura, tradições, língua e fronteiras e, até mesmo, da nossa Identidade”,
rematou Sílvia Rodrigues.
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