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Manuel Beninger

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Os duques de Bragança visitaram as instalações do Centro Social PMJS



No final da visita, D. Duarte manifestou a necessidade de se apoiar o CSPMJS e afirmou que a “república entrou na bancarrota devido à má gestão, gestão fraudulenta, incompetente e desonesta”.
Apelos à solidariedade das pessoas e apoios estatais marcaram a visita, no dia 18 de janeiro, de Duarte Pio e Isabel de Herédia, duques de Bragança, às instalações do Centro Social Padre Manuel Joaquim de Sousa, bem como às obras em curso do futuro lar de idosos da instituição taipense.
Apesar de o próprio D. Duarte ter afirmado que não se pode ficar à espera que “o estado resolva tudo, defendeu, numa curta declaração, que tem de se continuar a apoiar o tipo de instituições que tinha visitado e apelou ainda ao voluntariado e à generosidade das pessoas, referindo ainda a importância da interajuda entre as famílias.
Questionado sobre a situação social que o país atravessa, D. Duarte foi contundente e afirmou que se explica pelo facto de a república ter entrado na bancarrota “devido à má gestão, gestão fraudulenta, incompetente e desonesta”. Evitando comentar a atuação do presidente da República, acabaria por acrescentar que o fundamental seria examinar “como foram gastos e desperdiçados os fundos públicos e como se gastou mais do que aquilo que temos”.
D Isabel Herédia, que será embaixatriz de um jantar de apoio ao centro social a realizar a 5 de abril, mostrou a sua satisfação pelo trabalho que o centro social desenvolve, afirmando que se trata de um exemplo para Portugal, e que seria muito bom que existissem “mais centros como este no país, principalmente no tempo que vivemos, onde as pessoas estão a passar muito mal”. Salientou ainda que as pessoas não se podem limitar a “dizer mal ou que isto não funciona” mas que todos devem, das formas que puderem, “trabalhar para sairmos desta situação”.
Duque de Bragança crítico no referendo à coadoção D. Duarte Pio foi ainda confrontado com a aprovação do referendo sobre coadoção e adoção de crianças por casais do mesmo sexo, recentemente aprovado no parlamento. Apesar de salientar que se trata de assunto que precisaria de mais tempo para ser explicado, D. Duarte afirmou que o que se pretende não se confina ao que se quer referendar: “É uma maneira habilidosa de se tentar chegar mais longe. O objetivo de quem propõe isto não é o que dizem, é de ir mais longe. O objetivo é dizer que se trata de um casamento igual aos outros, que podem adotar crianças como os outros. Isto tem de ser estudado por especialistas. Deve-se perguntar aos especialistas se é bom ou benéfico ser adotado por um casal de homossexuais e não decidir através de um referendo onde as pessoas podem nem perceber sequer qual é a pergunta.

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