Foi ontem criada, em Braga, a primeira Associação Portuguesa
de Autarcas Monárquicos (APAM), que se assume como «uma estrutura
multipartidária» de autarcas portugueses, com «uma visão diferente de regime»
em Portugal e com o objetivo de «criar laços de cooperação» suprapartidária entre
municípios.
À margem do ato notarial, com a presença de cerca de 30
conselheiros//autarcas simpatizantes da causa monárquica – entre os quais o
deputado Eduardo Teixeira, também vereador do PSD em Viana do Castelo – o
presidente da APAM, Manuel Beninger, destacou «a transversalidade» de
simpatizantes de partidos políticos dos autarcas que constituem a associação,
eleitos para Assembleias municipais, executivos municipais e Assembleias de
freguesias de vários concelhos.
Segundo este responsável, «a transversalidade de partidos é
um ponto assente» na associação, pelo que pretende «construir pontes entre os
vários partidos e laços de cooperação entre os municípios, onde atuam autarcas
de inspiração monárquica». «Os nossos objetivos são claros: somos uma
associação multipartidária, fundamental para criar laços entre os municípios
onde atuamos e pretendemos estruturar projetos no âmbito da história, cultura,
ação social, empreendedorismo e turismo», precisou.
O presidente da APAM anunciou ainda a realização de um
congresso nacional em setembro. «É uma associação que tem autarcas que se
reveem num regime diferente. Vamos falar um pouco desta questão de regime, que podia
ser diferente se houvesse uma monarquia que se reunisse em torno da Casa de
Bragança», apontou Manuel Beninger.
«Como objetivos imediatos, a associação irá continuar os
encontros mensais e trabalhar na preparação do congresso para setembro, por
forma a congregar mais colegas autarcas imbuídos dos mesmos interesses, dos mesmo
espírito de missão e com vontade de mudar os seus municípios», acrescentou o
presidente, ao que Eduardo Teixeira apontou a «revisão da lei eleitoral». Sem
precisar que alterações concretas querem a nível municipal, Beninger realçou a
defesa de «uma monarquia constitucional, como acontece com os países mais
desenvolvidos da Europa». Questionado sobre quais os valores da APAM, salientou
a tradição. «Temos uma preocupação tradicionalista que nos diferencia de outras
associações: cultura, tradição e bem-estar das populações», disse.
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