Uma melhor racionalização dos efectivos da PSP na cidade foi ontem defendida pela Juventude Monárquica de Braga.
Em comunicado distribuído à Imprensa, aquela estrutura partidária acusa a Associação Comercial de "alguma ingenuidade" ao solicitar a criação de uma Polícia Municipal.
Para a JM, a "vetusta e respeitável associação" devia antes, exigir à Policia de Segurança Pública "que cumpra com zelo e eficácia as funções que lhe estão cometidas". A propósito refere que estas funções "são bastante mais que passar multas de estacionamento a esmo, fiscalizar campos de futebol ou fazer uns serviços remunerados a bancos".
"Qualquer cidadão que saia à rua após as 23h00 - lê-se no texto - não encontra um único cívico fazendo ronda pela cidade: com alguma sorte poderá ver um carro da Polícia com quatro agentes (constituiriam duas equipas de ronda se policiassem a pé) a passar de viatura pelas ruas do centro".
Os jovens monárquicos rejeitam como justificação para a falta de policiamento "o muito estafado argumento de falta de efectivos" e sustentam ser sem convencimento de que "o policiamento da cidade é mau pelo simples facto de haver um excesso de utilização das viaturas pelos polícias".
Nada move a Juventude Monárquica contra a PSP local, antes pelo contrário - esclarecem - mas gostaria a JM de ter por essa instituição não apenas respeito mas também alguma gratidão.
A racionalização de efectivos é, pois, a acção a desenvolver, na opinião da JM, para um correcto policiamento da cidade e o restauro do respeito e gratidão à PSP.