A recente venda, em hasta pública, do terreno dos Granjinhos, em Braga, constitui, segundo a Juventude Monárquica (JM), um "negócio" que empobrece o património municipal, limita as possibilidades de expansão do Hospital de S. Marcos e subverte a hierarquização dos interesses públicos".
Na posição que estendeu assumir sobre o caso, a JM concluiu que, na referida hasta pública, houve, afinal, "um único concorrente" e "dois grandes beneficiários", sendo estes, conforme refere, o Sporting de Braga e o presidente da Câmara, Mesquita Machado.
Enquanto a colectividade "recebe do "generoso" presidente da Câmara um óbolo imerecido e grandioso", Mesquita Machado, através de "uma engenharia financeira assaz invulgar, adquire, a título gracioso, uma apreciação na bolsa da popularidade política"observam, a propósito, os jovens monárquicos.
Com esta "transacção relâmpago", a autarquia "ofertou uma parte da cidade ao Sporting de Braga, ao arrepio de toda e qualquer moral cívica", sublinhando os jovens monárquicos ser
"indispensável" conhecer "o teor do relatório da avaliação" do terreno e "a identificação dos seus subscritores".
Isto porque, segundo a JM, das "estranhas" declarações à Imprensa do adquirente, "infere-se" que ele "comprou o referido terreno com fins absolutamente especulativos".
Para os jovens monárquicos, é de admitir que toda esta precipitada "hasta" pública teve por objectivo criar um valor fictício ao terreno em apreciação, para, mais tarde, o Ministério da Saúde o expropriar por valores muito superior ao das reais potencialidades que o mesmo possui".