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Manuel Beninger

terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Jornal Diário de Minho: PPM reclama “paternidade” da ideia de provedor municipal

O Partido Popular Monárquico (PPM) de Braga, parceiro da coligação “Juntos por Braga”, reclama a “paternidade” da ideia da criação de um provedor municipal para Braga. Uma ideia agora defendida pelo Bloco de Esquerda.
Os responsáveis do PPM esclarecem que a noticia saiu tanto no Diário do Minho como no Jornal de Notícias no dia 24 de Abril de 1992, altura em que o Bloco de Esquerda ainda nem existia. Ainda assim, o partido mostra-se satisfeito por os outros partidos «se augurem de tais factos é que estejam em consonância com as ideias do PPM».

De facto, no dia 24/04/1992, o Diário do Minho noticiava que a Juventude Monárquica defendia a criação do Provedor Municipal, «uma figura que seria de maior utilidade e a ela poderiam recorrer os munícipes sempre que os seus direitos fossem violados».

À época, Manuel Beninger dizia que, embora se corresse o risco de atafulhar, «a “Provedoria Municipal”, poderia o cidadão reclamar de acções lesivas dos seus direitos, como a usurpação de espaços públicos como o que ocorre na Praceta Porfírio da Silva, nos lotes junto ao Mercado do Carandá, entre outros», exemplificava.

Ontem, em comunicado, os monárquicos voltaram a reafirmar o conceito, explicando que o provedor poderia actuar, nomeadamente quando os direitos dos munícipes são violados pelo poder autárquico.

O PPM propõe que seja alguém sem qualquer tipo de actividade partidária e que fosse consensual entre vários partidos, «porque para ser um figurante quer a oposição quer do lado camarário, mais vale nem existir», avisa.