O CDS/PP garantiu ontem o segundo e o sexto lugar na lista de candidaturas da coligação “Juntos por Braga” à presidência da autarquia bracarense cabendo o sétimo lugar ao Partido Popular Monárquico. Os sociais-democratas ocupam o lugar destinado ao candidato à presidência, tendo garantido quatro candidatos em lugares elegíveis.
A repartição de lugares foi ontem divulgada naquela que foi a primeira sessão oficial da coligação e que ficou marcada pela assinatura do Protocolo de Acordo que vai reger a união de esforços que junta PSD, CDS e PPM nas eleições autárquicas previstas para Outubro deste ano.Apresentado pelo presidente da Comissão Politica concelhia de Braga do PSD, o protocolo dá forma concreta a um projecto criado em Maio de 2005 e confirmado ontem como «fundamental» para a concretização de «uma alternativa ao poder autárquico exercido em Braga pelo Partido Socialista».
Os responsáveis da candidatura “Juntos por Braga” entendem que «a convergência de esforços traduzida na constituição de uma coligação eleitoral é desejável e traduz um incontornável exercício de cidadania». A espécie de obrigação “cívica” invocada por João Ganja pelas as forças partidárias que dão forma à coligação “Juntoss por Braga” abre as portas a uma via alternativa que o presidente da Concelhia do CDS/PP considerou ser «uma mudança necessária» e criadora de «um elan que permite das a volta à cidade».
O entendimento de Manuel Rocha é sublinhado pelo monárquico Manuel Beninger, que atribui à coligação a capacidade de «alterar o actual estado de sítio de Braga». O dirigente do PPM que se tem afirmado como um dos deputados municipais mais produtivos acrescentou que a reedição da coligação “Juntos por Braga” traduz uma resposta «à necessidade do concelho de Braga, que precisa de novos políticos, de novas ideias e de novas intervenções sociais». Renovação foi também a ideia partilhada pelos diferentes parceiros da coligação, que coincidiram na convicção de que a conjugação de esforços resulta uma realidade «que é mais do que o somatório dos três partidos políticos».
O acordo ontem firmado definiu já qual vai ser a estrutura da lista à Câmara Municipal de Braga, que ficará marcada pela inclusão de 7 candidatos do PSD nos primeiros 11 lugares contra 3 candidatos do CDS/PP e um do PPM. «Relativamente à lista da Assembleia Municipal, a mesma deverá ser encabeçada por uma personalidade que se afirma pela sua credibilidade e valia pessoal», precisou o líder da Concelhia “laranja”.
João Granja acrescentou que o líder da candidatura ao órgão máximo do Município de Braga sairá do «consenso» das três forças políticas comprometidas com a coligação, estando assegurado que a distribuição dos restantes candidatos será feita nos moldes da representatividade atribuída a cada força partidária nas autárquicas de 2005.Mais indefinido está ainda o processo de formação de listas às assembleias de freguesia, embora vá vigorar o principio de análise «caso a caso», por forma a salvaguardar «os interesses das freguesias e dos cidadãos», vincou Granja, explicando que as despesas da campanha serão assumidas em 80 por cento pelo PSD e em 20 por cento pelo CDS.