Mudar o regime Servir Portugal

Manuel Beninger

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

XXIII Congresso Nacional do PPM (4)

Pedro Borges de Macedo, vice-presidente da Distrital de Braga

“O P.P.M entrou no Século XXI como um partido sem quadros, parco nas ideias e pobre nas suas divulgações. Podemos dizer com toda a certeza que o partido não percebeu o sentido do ridículo que colocava nas suas afirmações e nas guerras que colocou a outras forças Monárquicas tão legítimas como o nosso partido. Em nada contribuiu para que se mudasse a forma de actuação da política portuguesa e a valorização da figura Real no nosso panorama político”.

(…)

“Neste momento e por mais que seja custoso ouvir estas palavras, todos os portugueses sabem que a República Portuguesa é uma Republica falida, caloteira e não age de boa fé.

Esta República habituou-se a viver acima das possibilidades com um endividamento brutal e necessário para alimentar uma máquina estatal pesada, com investimentos ruinosos como são exemplo os Estádios de Futebol, o TGV, o novo Aeroporto, as novas Escolas luxuosas, entre outros…

A República Portuguesa faz lembrar uma qualquer família endividada, que se comporta com uma fuga para a frente pedindo empréstimos atrás de empréstimos para satisfazer os seus vícios.

Esta República habituou-se, em tempo de eleições, a prometer a pílula dourada, salvadora de todos os problemas como se os problemas estruturais que assolam a Nação se pudessem resolver da noite para o dia com um simples estalar de dedos.

Esta república habituou-se a transmitir uma sensação de impunidade geral em que tudo é permitido. É responsável por uma Justiça lenta, com leis e penas desajustadas e em que as prescrições se tornaram um habitué.

Esta Republica habituou-se a criar cargos de chefia para os elementos partidários sem capacidades de liderança e apenas preocupados em fazer o seu pé-de-meia.

Esta República habituou-se também a transferir alguns elementos influentes nos partidos para cargos de chefia de empresas privadas para que trafiquem a sua influência em troca de uns “dinheirinhos” para as campanhas eleitorais cada vez mais caras.

Por esses motivos, o PPM deverá ser diferente. Deve ser um partido que fale a verdade aos portugueses, que não se preocupe com os dividendos a curto prazo, que acredite que com tempo e com muito trabalho conseguirá ser eficaz na acção política”.

(…)

“Não nos podemos esquecer que foi este partido que trouxe, nos inícios dos anos 80, temas importantes para a discussão pública ao nível do ambiente, do urbanismo, da qualidade de vida e da agricultura.

Foi este partido que tentou demonstrar e alertar, nos finais dos anos 80 e princípios dos anos 90, para os perigos da união europeia e das políticas que atentam contra a produção agrícola nacional.

Nessa época, o PPM andava cerca de 20 anos à frente no pensamento político e foi essa a mais valia que o P.P.M. perdeu na década de 90 em diante e que é preciso retomar”.


Moção de Pedro Borges de Macedo (clique aqui)