Semanário “Sol” de 10 de Dezembro, pág. 5
Para já, a direcção do PSD limita-se a afirmar que depois das próximas eleições vai construir uma maioria alargada que irá para além do CDS. Sobre o PPM, que integrou anteriores coligações, os sociais-democratas não se pronunciam. O secretário-geral, Miguel Relvas, assume que a ideia é o PSD constituir-se como uma plataforma aberta a várias organizações, a movimentos cívicos e a personalidades independentes. Do lado do PPM, o líder Paulo Estêvão diz que espera criar uma alternativa democrática com o PSD e o CDS, numa coligação de centro-direita que consiga reunir os sectores monárquicos. Antes das eleições. “Já transmitimos ao PSD e ao CDS a nossa posição a favor de uma coligação pré-eleitoral”, diz Paulo Estêvão.