O PPM defendeu hoje uma alternativa política que reedite a Aliança Democrática (PSD, CDS-PP e PPM), manifestando “inteira disponibilidade” para participar na reconstrução do país na sequência do “futuro que começa hoje”.
“Ainda não é tarde para fazer um derradeiro esforço para assegurar uma maioria parlamentar sólida e um Programa de Governo pensado e construído em conjunto”, afirmou Paulo Estêvão, líder nacional do PPM, numa declaração política na Assembleia Legislativa dos Açores, onde é deputado regional.
Numa intervenção em que manifestou total confiança na capacidade dos portugueses para ultrapassar as dificuldades, Paulo Estêvão afirmou que José Sócrates é “absolutamente incompetente para desempenhar um cargo tão importante e exigente como o de primeiro-ministro”.
“Falamos de alguém que, em apenas seis anos, colocou o país de joelhos”, frisou, acrescentando que José Sócrates é “um irresponsável que nega a evidência e vende o equívoco”.
Paulo Estêvão salientou, no entanto, que “o destino (de José Sócrates) está traçado”, acrescentando que “no final deste dia glorioso, os tambores e os sinos das nossas aldeias contarão, com frenesim e incontida alegria, que o governo caiu”.
“No final deste dia, renascerá a esperança e o orgulho do nosso povo”, frisou, salientando que “a partir de hoje começa o futuro”.