«Eu fui este caminho» é o nome da obra que a Fundação Condessa Penha Longa lança no dia 10 de março, na freguesia de Cucujães, concelho de Oliveira de Azeméis, no âmbito das comemorações dos 135 anos da instituição.
Da autoria de Rita Olivaes, o livro, prefaciado por Marcelo rebelo de Sousa, percorre os mais de duzentos anos da família Pinto Leite e a sua ligação à freguesia de Cucujães, centrando-se essencialmente na personalidade carismática da fundadora da instituição, Clementina Pinto Leite.
O valor da comercialização da obra, de 296 páginas, reverte para a Fundação e destina-se a comparticipar as bolsas de estudo dos alunos mais necessitados.
As qualidades da benemérita estão bem expressas no prefácio assinado por Marcelo Rebelo de Sousa que se refere à fundadora da instituição como uma «figura fascinante» na «perspetiva «incomum» que tinha do mundo, no «seu caráter, personalidade, afirmação do papel da mulher num contexto de compromisso e de transição» e ainda «no sentido de serviço à comunidade».
O autor do prefácio questiona como foi possível «manter uma obra, fazer vingar uma instituição e perpetuar um sonho» ao longo de um conjunto de «mudanças assinaláveis» como a monarquia, a república, o autoritarismo monocrático, a democracia, várias revoluções e contra revoluções, o fim do ciclo imperial e a inserção europeia.
A Fundação Condessa de Penha Longa Fundação é uma instituição particular de solidariedade social que foi a sucessora do Asilo da Gandarinha, fundado no tempo do rei D. Luís, em 1874, pelos viscondes da Gandarinha, depois Condes de Penha Longa.
As atividades de apoio iniciaram-se em 1876 e hoje repartem-se, 136 anos depois, pela creche/jardim-de-infância com o apoio a crianças entre os quatro meses e os três anos de idade, pela valência ATL, que dá apoio às crianças que frequentam o 1º ciclo da instituição, pela educação pré-escolar e pela oferta escolar até ao quarto ano de escolaridade.
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