O livro, "Cavaco Versus Cavaco", de Frederico Duarte Carvalho, com a chancela da Vogais.
Próxima sexta-feira, dia 20, na Fnac do Chiado, pelas 19 horas.
TODAS AS POLÉMICAS E
FACTOS ESCONDIDOS SOBRE O POLÍTICO MAIS INFLUENTE DA DEMOCRACIA PORTUGUESA.
Todos os amigos e leitores deste blogue ficam desde
já convidados para a sessão, que contará com apresentação da obra pelo
jornalista Rui Costa Pinto...
«Cavaco versus Cavaco», de Frederico Duarte Carvalho, editado pela
Vogais, será apresentado no dia 20 de Julho, pelas 19h00, na Fnac Chiado, em
Lisboa.
«”Quanto mais sabemos sobre quem foi Cavaco Silva, menos
sabemos quem realmente é”, afirma o autor Frederico Duarte Carvalho em «Cavaco
Versus Cavaco», livro que estará à venda a partir de 19 de Julho, data simbólica
na carreira política do atual Presidente da República, que ostenta no seu
currículo três mandatos enquanto primeiro-ministro e outras duas vitórias em
eleições presidenciais.
Foi a 19 de julho de 1987 que Cavaco Silva conquistou a sua
primeira maioria absoluta e, 25 anos depois, Frederico Duarte Carvalho analisa
«todas as polémicas e factos escondidos/esquecidos sobre o político mais
influente da democracia portuguesa».
O autor investigou artigos, notícias, entrevistas e
declarações públicas reveladoras das contradições e da personalidade de Cavaco
Silva ao longo da sua carreira como político, que começou no dia em que se
filiou no PPD, a 7 de julho de 1974. Uma data que a maioria dos portugueses
desconhece e um facto omisso na autobiografia de Cavaco Silva. Talvez por se
tratar de um domingo, dois dias antes de Sá Carneiro se demitir do I Governo
Provisório em solidariedade com o então primeiro-ministro Adelino da Palma
Carlos.
´Desde que foi eleito Presidente da República pela segunda
vez, a 23 de janeiro de 2011, que Cavaco Silva não precisa de concorrer a mais
eleições. Já não precisa de agradar a eleitores. Não se pense que virá a ter a
mesma atividade política de Mário Soares quando abandonar Belém. Podemos,
finalmente, comprovar que Cavaco Silva é hoje o produto de um percurso político
pouco conhecido publicamente e que é anterior à sua chegada a líder do PSD, em
maio de 1985. Já estava tudo escrito sobre a sua personalidade. Não podemos
dizer que não fomos avisados sobre quem ele era. Este livro vai a desmontar o
mito que ele próprio criou´, afirma Frederico Duarte Carvalho.
Para além das mais conhecidas e recentes polémicas,
ficaremos ainda a conhecer factos que Cavaco Silva omitiu na sua autobiografia
política, tais como:
• As críticas, em 1980, feitas por Sousa Franco, que
fora líder do PSD e ministro das Finanças imediatamente anterior a si.
• As palavras de Pinto Balsemão quando Cavaco não aceitou continuar
no governo após a morte de Sá Carneiro.
• A entrevista a Paulo Portas em junho 1981.
• O conteúdo da carta aberta contra Pinto Balsemão, escrita
juntamente com Eurico de Melo, e que lhe valeu, dentro do PSD, a acusação de
«traidor».
• A chefia da missão portuguesa que, em julho de 1983, a pedido de Mário
Soares, combinou a vinda do FMI para Portugal no tempo do governo do «Bloco
Central».
• As notícias publicadas na comunicação social sobre as suas
movimentações antes de ser eleito «inesperadamente» no congresso do PSD na
Figueira da Foz, em maio de 1985.
• O escândalo das benesses do Banco de Portugal, pouco depois de
ter sido eleito líder do PSD e que envolvia a oferta de uma viatura para
serviço pessoal. Possivelmente, a mesma viatura na qual diz ter ido fazer a
rodagem ao congresso da Figueira da Foz.
• O escândalo do tráfico de armas que ficou esquecido graças à
moção de censura que lhe deu depois a primeira maioria absoluta em 1987.
• O «Tabu» e a polémica das obras em sua casa, em novembro de 1994,
e a acusação de difamação colocada por um jornalista e que obrigou Cavaco a ir
prestar declarações como arguido.
• «A traição a Fernando Nogueira e a armadilha a Santana Lopes».
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