Encontrem a diferença entre
este iluminado e os políticos que nos conduziram ao
estado em que o nosso país se encontra.
Artur Baptista da Silva, PhD in Social Economics
Coordinator Advisor do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, a dissertar sobre a esquerda revolucionária: Só a Esquerda
pode ser revolucionária! Por tal inevitabilidade, temos de nos submeter ao
seguinte princípio supremo: ” Temos de dizer SEMPRE a verdade “.
O cartão de visita que Artur Baptista da Silva apresenta
O convidado da International Club of Portugal Artur Baptista da Silva realizando a sua exposição
Manuel Ramalho (Presidente do ICPT) entregando o globo de orador a Artur Baptista da Silva
Como a comunicação social "acolheu" Artur Baptista da Silva:
No Expresso, Nicolau
Santos dedicou uma coluna de opinião a Artur Baptista da Silva
O que diz Artur e o
Governo não ouve
Por Nicolau Santos
in "Expresso" de 22.12.12
Artur Baptista da
Silva é um ilustre desconhecido para a maioria dos portugueses. Mas não devia
ser um ilustre desconhecido para o Governo. Em primeiro lugar, porque coordena
a equipa de sete economistas que o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon,
decidiu criar para estudar o risco geopolítico e social na Europa do Sul como
resultado dos programas de ajustamento. E em segundo, porque é ele que ficará
encarregado do Observatório Económico e Social das Nações Unidas para a Europa
do Sul, a instalar em Portugal a partir de 2013.
Quais são as razões
que levam a ONU a estar preocupada com o ajustamento nos países do Sul? Por um
lado, a Europa, que tem sido uma grande zona de paz social, está agora a ser
confrontada com uma mancha de descontrolo no Sul que pode gerar a passagem,
“por osmose, dos problemas do Sul para o Norte”. E a tal mancha de descontrolo
assenta no aparecimento, em países catalogados como ricos, de bolsas de
pobreza, que atingem milhões de pessoas. Segundo as contas do Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento (PNUP), em Portugal existem dois milhões de
pessoas que vivem com menos de 7 euros por dia, o limiar da indigência. E no
limiar da pobreza, menos de 14 euros por dia, estão três milhões de pessoas.
Por outro, os sete
economistas passaram, todos eles, por países onde processos de ajustamento
semelhantes foram levados a cabo, “com resultados tenebrosos”, na opinião do
Artur Baptista da Silva.
Tendo por pano de
fundo estas razões, a ONU propõe então a renegociação da dívida acumulada pelos
países sob intervenção externa e que os está a asfixiar. Nesse sentido, os sete
economistas analisaram os fundos estruturais a que estes países tiveram acesso,
mas que obrigavam a um cofinanciamento nacional, e chegaram à conclusão que 41%
do total da dívida soberana portuguesa, que de 1986 a 2011 soma €121 mil
milhões, resultam precisamente dessa obrigatoriedade e não de decisões
políticas internas ou de políticas económicas erradas. Defendem assim que o
Banco Central Europeu refinancie esta parte da dívida a vencer à taxa de 0,25%
por um prazo de dez anos, bem como a suspensão do artigo 123 dos estatutos do
BCE por uma década para que a instituição possa comprar dívida soberana no
mercado primário. Portugal pouparia assim €3,1 mil milhões com esta operação.
A segunda proposta é
que a troika aceite um desconto global de 15% sobre o total dos juros a pagar,
na casa dos €34,4 mil milhões, pelo empréstimo que nos foi concedido de €78 mil
milhões. Este montante de juros é superior a 40% do total do empréstimo, o que
“é um absurdo para um fundo que se diz de assistência.”
Finalmente, a parte
do FMI no empréstimo a Portugal usa os Direitos de Saque Especiais (DSE), que
estão indexados à cotação de quatro moedas. A penalização cambial de Portugal entre
2012 e 2015 é estimada em 12%, devido à valorização do euro em relação àquelas
moedas (dólar, euro, iene e libra esterlina), num total de mais de €2 mil
milhões. A ONU propõe a renegociação com o FMI desta penalização cambial.
Conclusão: a ONU,
que suponho não pode ser acusada de estar contra o Governo, defende que
Portugal tem de renegociar a sua dívida, pois de outra maneira o processo de
ajustamento terá consequências devastadoras para a economia e para a sociedade
portuguesas. Será pedir muito a Passos Coelho, Vítor Gaspar e Carlos Moedas que
leiam a entrevista que Artur Baptista da Silva deu ao caderno de Economia do
Expresso a 15 de dezembro?
A SIC convidou Artur
Baptista da Silva:
LISBON, Dec 15 (Reuters) – Portugal needs to renegotiate
its bailout package or risk social problems spinning out of control soon, a
U.N. economist dealing with southern Europe told a local newspaper.
The Expresso weekly on Saturday cited Artur Baptista da
Silva, coordinator of a group set up by the United Nations Development
Programme (UNDP) to monitor debt-ridden southern Europe, as saying Portugal’s
bailout programme was yielding “very bad results” and some of its terms had to
be changed.
The government and the lenders insist no change of terms is
needed and that the programme is “well on track” towards reducing the public
deficit. They rule out any need for debt renegotiation to avoid parallels with
Greece’s crisis, which has already caused a debt writedown.
But Baptista da Silva said Portugal, which has slid into
its worst recession since the 1970s after applying tough tax hikes and spending
cuts dictated by last year’s bailout, doesn’t have much time.
“If it’s not negotiated now, then in six months’ time, we’d
have to do it on our knees. All the projections that we’ve done for the
economy, debt, unemployment leads us to believe that Portugal will be in
serious difficulties in terms of social control in half a year,” he warned.
este senhor, caso não saibam, também foi membro do conselho fiscal do Sporting clube de portugal na direcção de um outro "vale e Azevedo" : Jorge Gonçalves.. este senhor enganou toda a gente.. como foi possível..
ResponderEliminarAdorei teu blog muita infomação, pracisamos mesmo de cultura!!!!!
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