No tempo da “outra Senhora”, leia-se a Senhora D. Amália Rodrigues, cantava-se Lisboa da seguinte forma:
“(…)Cheira bem, cheira a Lisboa
Uma rosa a florir na tapada
Cheira bem, cheira a Lisboa
A fragata que se ergue na proa
A varina que teima em passar
Cheiram bem porque são de Lisboa
Lisboa tem cheiro de flores e de mar (…)”
Hoje, o fado dos lisboetas é outro.
Lisboa é uma cidade deprimida, envelhecida, suja, com um cheiro fétido que exala das sarjetas e dos passeios esburacados de uma calçada em tempos dita portuguesa, que hoje, à semelhança de parte significativa do País, intui-se economicamente alemã, angolana ou chinesa.
Felizmente que a tecnologia (ainda) não permite que as imagens aqui disponibilizadas tenham cheiro…
por Júlio Reis Silva
por Júlio Reis Silva
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