A comissão regional da Juventude Monárquica de Braga defendeu ontem o "apoio material ostensivo" por parte de Portugal à resistência timorense, nomeadamente através de meios militares.
Num comunicado distribuído à imprensa, a Juventude Monárquica de Braga analisa os últimos acontecimentos da viagem do navio "Lusitânia Expresso" e entende que a negociação do acordo da Base das Lajes deve estar dependente "do apoio dos EUA à causa timorense".
O embargo comercial da CEE à Indonésia, a nomeação de um alto-comissário para Timor-Leste e "a deslocação para Timor de capacetes azuis que protejam os timorenses, de modo a criar condições para a realização de um referendo sobre a auto-determinação" do povo maubere são outras das propostas dos jovens monárquicos bracarenses.
A Juventude Monárquica recorda "as responsabilidades que recaem sobre Portugal" quanto à promoção do direito à auto-determinação e independência do povo timorense, de acordo com o dispositivo constitucional, e lamenta"a hipocrisia de muitos dirigentes políticos pelo abandono a que devotaram este povo em contraste com o recente alarde, depois de 17 anos de escusas".
No comunicado da Juventude Monárquica de Braga, os participantes na Missão Paz por Timor são saudados "pelo gesto tão nobre e patriótico".