A Juventude Monárquica de Braga condenou os serviços da RTP por não ter procurado melhorar a qualidade de recepção das emissões, depois do município local ter sido obrigado a silenciar o retransmissor que possuía em Santa Marta.
Em comunicado, a organização juvenil dos monárquicos recorda que o silênciamento do retransmissor de algumas cadeias de TV internacional, verificado há alguns meses, provocou repúdio em toda a cidade.
Segundo os jovens monárquicos, aquele silenciamento foi justificado pelos serviços do Estado com a necessidade "indispensável" de se "salvaguardar a qualidade da transmissão das emissões da RTP".
Só que, segundo o comunicado em referência, "não houve qualquer melhoria na qualidade de recepção dos programas de TV, mas pelo contrário e talvez por infeliz coincidência, é inegável que a recepção dos canais da RTP piorou".
Em face disto, a Juventude Monárquica de Braga interroga sobre se "não será ilegítimo aquela entidade privar os bracarenses de recepcionarem canais internacionais de TV, conquanto o argumento aduzido é provado que não tinha fundamento".
E interroga também sobre se "não caberia aos vereadores da oposição apoiarem a maioria, a fim desta, perante o Governo, reclamar da iniquilidade da decisão tomada".
Os jovens monárquicos consideram que, uma vez que se provou que a retirada dos retransmissores do município não tinha razão de ser, "é pelo menos razoavel que se reponha a situação anterior, que era do agrado dos bracarenses".