A Juventude Monárquica de Braga não concorda com alguns aspectos da intervenção que a Câmara Municipal está a levar a cabo no arranjo da Praça D. Pedro V, nesta cidade.
Segundo a JM, "os indesejáveis muretes em construção", vão desequilibrar a amplitude visual daquele rossio, "que por definição de denomina praça e que é um lugar público e espaçoso, delimitado por edifícios plenos de dignidade".
A Juventude Monárquica sugere aos Serviços Municipalizados de Obras e Saneamento "que não descaracterize o Campo Novo com um jardim, cercado de dispensáveis e inadequados muretes, em prejuízo da perspectiva dos edifícios que delimitam aquele nobre espaço da cidade".
Acrescentam os jovens monárquicos que o arranjo em curso deveria respeitar regras de enquadramento paisagístico que não diminuam a dignidade "deste equilibrado exemplo de organização dum espaço público".
Segundo a Juventude Monárquica, que ontem tornou pública esta sua posição através de um comunicado, "há lugares em todas as cidades que se fixam no imaginário colectivo como emblema de harmonia e bem-estar. Não são muitos em Portugal, mas felizmente tem havido o bom senso de os conservar, resguardando-os das modernices estrangeiradas da última moda, sempre descaracterizadoras da nossa cultura".
Para esta estrutura partidária, a Praça D. Pedro V, vulgo Campo Novo, é um dos raros exemplos de harmonia arquitectónica, onde ainda se pode observar um conjunto de edificações que harmoniosamente enquadram o monumento a um dos reis mais queridos da nossa história.
Por isso, diz, em boa hora os residentes daquela nobilíssima praça têm vindo a restaurar as fachadas dos edifícios que bordejam aquele espectacular espaço citadino, conservando-lhe a dignidade que sempre teve.
Talvez por isso, finalizam os jovens monárquicos, a Câmara Municipal de Braga, louvavelmente entendeu que deveria dar um arranjo ao jardim que enquadra o monumento a D. Pedro V.