A Juventude Monárquica de Braga considerou ontem "insensatas" as recentes alterações feitas ao funcionamento do trânsito citadino e "deficiente" o seu sistema de sinalização.
"Corrigir um erro apontado por uma oposição não é uma derrota política, é antes de tudo um acesso de lucidez" - sublinha o comunicado que os jovens monárquicos entregaram ontem à comunicação social, como a justificar a dureza das suas críticas.
O texto foi elaborado com base no que os subscritores do documento observaram durante Agosto último no que se refere à matéria abordada. "Quem não se ausentou de Braga durante o mês de Agosto teve oportunidade de constatar o caos do trânsito citadino, nesta época em que os portugueses inibidos de eleger o chefe de estado nos visitam", ou seja, os emigrantes que não votam para a eleição do Presidente da República.
Para os jovens monárquicos, os problemas de trânsito registados em Agosto ficam a dever-se, entre outros factores, ao aumento do volume de tráfego, uma deficiente sinalização", sublinhando que "as recentes alterações de transito proporcionaram o lamentável incómodo".
As críticas que a Juventude Monárquica de Braga tem vindo a fazer ao executivo local devem ser consideradas "construtivas", e por isso mesmo no documento se acentua a discordância quanto "à bizarra ideia de estreitar os arruamentos da cidade", sugerindo-se a "necessidade de retroceder com esta teimosia absurda".
Os jovens monárquicos esperam agora, neste período de pós férias, que o executivo municipal recupere "o discernimento indispensável para um acto de superior humildade democrática", revogando "a idiotice do atrofiamento das ruas e avenidas", esperando ainda "que seja revisto e corrigido o estapafúrdio trânsito recentemente implementado".