As organizações juvenis dos principais partidos políticos da oposição ao executivo da Câmara Municipal cumpriram a anunciada acção de protesto contra a alegada "venda em hasta pública" de alguns dos espaços da cidade.
A acção de protesto traduziu-se na colocação de cartazes em vários pontos da cidade, ao mesmo tempo que foram distribuídos à população folhetos que explicam os motivos que originaram a movimentação juvenil.
Em causa está uma alegada "venda em hasta pública" da Avenida Central e do Campo da Vina, que os jovens consideram ser o "hipotecar da nossa cidade".
Transaccionar para as mãos particulares, em pleno direito de propriedade - não se trata de vender sub-solo, como se tem tentado fazer crer aos bracarenses -, estes dois espaços públicos do coração da nossa cidade, é um acto, senão juridicamente ilegal, pelo menos politicamente imoral" - sublinha o texto ontem distribuído.
Este texto é subscrito pela Juventude Centrista, Monárquica, Renovadora Democrática, Social Democrática e Comunista.
Os dois espaços referidos, acrescenta o comunicado, as quais são "as praças-símbolo de Braga, não devem ser tratadas dessa maneira", considerando ainda que a acção pretendida pelo executivo municipal se traduz num "desbaratar do património público", o que constitui uma afronta aos bracarenses" e por isso mesmo os jovens se mobilizaram.